Grandes protestos voltarão em 2014, diz ativista
Segundo fundador da Mídia Ninja, grupo vai tentar se estruturar melhor e discutir formas de financiamento
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 16h57.
Rio - O fundador da Mídia Ninja, Bruno Torturra, disse nesta segunda-feira, 14, esperar que, passado o auge dos protestos de junho e julho, as manifestações voltem com força em 2014.
"Acho que os grandes protestos voltarão no ano que vem, principalmente por conta da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. O cenário social ainda está extremamente sensível", declarou Torturra em palestra na Conferência Global de Jornalismo Investigativo, no Rio.
Segundo ele, a Mídia Ninja vai tentar se estruturar melhor e discutir formas de financiamento. O grupo pretende ampliar seu leque de coberturas, inclusive com reportagens especiais e investigativas, sobre temas diversos.
"Ainda não tivemos nenhum aporte de dinheiro depois da cobertura dos protestos. Chegamos a anunciar um crowdfunding, mas concluímos que seria impossível administrar esse dinheiro, pois não somos uma empresa, não temos um CNPJ, não sabíamos em que conta depositar".
Perguntado sobre a atitude de um "ninja" que durante a cobertura de uma manifestação no Rio chegou a identificar ao vivo o fotógrafo Marcos de Paula, do jornal O Estado de S. Paulo, como P-2 (policial infiltrado), Torturra admitiu que alguns dos integrantes cometem "excessos" e pediu desculpas em nome do grupo.
"Há algumas transmissões tendenciosas, depende de onde vêm os ninjas e muitos não são jornalistas, mas ativistas. Há uma essência ativista no jornalista que está na rua. O mais importante não é ter um lado, mas ter ética. E isso nós temos, ainda com vacilos."
Rio - O fundador da Mídia Ninja, Bruno Torturra, disse nesta segunda-feira, 14, esperar que, passado o auge dos protestos de junho e julho, as manifestações voltem com força em 2014.
"Acho que os grandes protestos voltarão no ano que vem, principalmente por conta da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. O cenário social ainda está extremamente sensível", declarou Torturra em palestra na Conferência Global de Jornalismo Investigativo, no Rio.
Segundo ele, a Mídia Ninja vai tentar se estruturar melhor e discutir formas de financiamento. O grupo pretende ampliar seu leque de coberturas, inclusive com reportagens especiais e investigativas, sobre temas diversos.
"Ainda não tivemos nenhum aporte de dinheiro depois da cobertura dos protestos. Chegamos a anunciar um crowdfunding, mas concluímos que seria impossível administrar esse dinheiro, pois não somos uma empresa, não temos um CNPJ, não sabíamos em que conta depositar".
Perguntado sobre a atitude de um "ninja" que durante a cobertura de uma manifestação no Rio chegou a identificar ao vivo o fotógrafo Marcos de Paula, do jornal O Estado de S. Paulo, como P-2 (policial infiltrado), Torturra admitiu que alguns dos integrantes cometem "excessos" e pediu desculpas em nome do grupo.
"Há algumas transmissões tendenciosas, depende de onde vêm os ninjas e muitos não são jornalistas, mas ativistas. Há uma essência ativista no jornalista que está na rua. O mais importante não é ter um lado, mas ter ética. E isso nós temos, ainda com vacilos."