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Graça e Gabrielli serão ouvidos semana que vem em CPI

Graça deve ser ouvida na próxima terça, enquanto o depoimento de Gabrielli deve ser realizado na quinta-feira da próxima semana

Reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para análise do plano de trabalho e de requerimentos (Lia de Paula/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 21h26.

São Paulo - A atual presidente da Petrobras , Maria das Graças Foster , e seu antecessor no cargo, José Sergio Gabrielli, prestarão depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras no Senado.

Graça deve ser ouvida na próxima terça, enquanto o depoimento de Gabrielli deve ser realizado na quinta-feira da próxima semana.

Os membros da CPI, instalada nesta quarta-feira, aprovaram a convocação de dezenas de pessoas para serem ouvidas na comissão, entre elas o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró, segundo informações da Agência Senado.

O ex-executivo teria sido o responsável pelo resumo técnico apresentado ao Conselho de Administração da estatal que resultou na aprovação da compra pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos.

Em nota, a presidente Dilma Rousseff, que era presidente do Conselho de Administração da estatal à época da transação, disse que o resumo técnico no qual se baseou a aprovação da compra era técnica e juridicamente falho.

A oposição avalia que a compra da refinaria em Pasadena foi feita por um preço acima do valor de mercado e que a transação teria trazido prejuízos à estatal.

Recentemente, em depoimento a parlamentares, a presidente da Petrobras reconheceu que a compra da refinaria foi um mau negócio.

Além de investigar a compra da refinaria em Pasadena, o relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel (PT-CE), também incluiu no plano de trabalho da comissão a análise das denúncias de que funcionários da estatal teriam recebido propina de uma empresa holandesa; suspeitas de superfaturamento nas obras das refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e na Refinaria do Nordeste; além de questões relacionadas à segurança dos trabalhadores.

Neste último ponto, a CPI vai procurar saber quem são os responsáveis por acidentes em plataformas, como a P-36, em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

O governo quer acelerar os trabalhos da CPI exclusiva no Senado por entender que é mais fácil controlar a base aliada na Casa.

A oposição, por sua vez, quer instalar na semana que vem uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), já que aposta que o descontentamento de membros da base na Câmara dos Deputados possa gerar embaraços ao governo.

Uma investigação sobre a Petrobras tem potencial de gerar problemas para a presidente Dilma Roussef num ano em que ela buscará a reeleição em outubro.

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Graça deve ser ouvida na próxima terça, enquanto o depoimento de Gabrielli deve ser realizado na quinta-feira da próxima semana.

Os membros da CPI, instalada nesta quarta-feira, aprovaram a convocação de dezenas de pessoas para serem ouvidas na comissão, entre elas o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró, segundo informações da Agência Senado.

O ex-executivo teria sido o responsável pelo resumo técnico apresentado ao Conselho de Administração da estatal que resultou na aprovação da compra pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos.

Em nota, a presidente Dilma Rousseff, que era presidente do Conselho de Administração da estatal à época da transação, disse que o resumo técnico no qual se baseou a aprovação da compra era técnica e juridicamente falho.

A oposição avalia que a compra da refinaria em Pasadena foi feita por um preço acima do valor de mercado e que a transação teria trazido prejuízos à estatal.

Recentemente, em depoimento a parlamentares, a presidente da Petrobras reconheceu que a compra da refinaria foi um mau negócio.

Além de investigar a compra da refinaria em Pasadena, o relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel (PT-CE), também incluiu no plano de trabalho da comissão a análise das denúncias de que funcionários da estatal teriam recebido propina de uma empresa holandesa; suspeitas de superfaturamento nas obras das refinarias de Abreu e Lima, em Pernambuco, e na Refinaria do Nordeste; além de questões relacionadas à segurança dos trabalhadores.

Neste último ponto, a CPI vai procurar saber quem são os responsáveis por acidentes em plataformas, como a P-36, em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

O governo quer acelerar os trabalhos da CPI exclusiva no Senado por entender que é mais fácil controlar a base aliada na Casa.

A oposição, por sua vez, quer instalar na semana que vem uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), já que aposta que o descontentamento de membros da base na Câmara dos Deputados possa gerar embaraços ao governo.

Uma investigação sobre a Petrobras tem potencial de gerar problemas para a presidente Dilma Roussef num ano em que ela buscará a reeleição em outubro.

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