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Graça deu a sua vida à Petrobras, diz governador do Rio

Questionado se a transição para a nova presidência poderia atrasar as obras, Luiz Fernando Pezão ponderou que os cronogramas já estão comprometidos

Pezão: governador foi surpreendido pela renúncia da executiva (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 18h45.

Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, lamentou nesta quarta-feira, 4, a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras.

Uma reunião com a dirigente para tratar da crise no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) estava agendada para esta semana, mas o governador foi surpreendido pela renúncia da executiva.

"Eu tinha marcado com a presidente Graça nesta semana para a gente discutir, ver como a gente pode amenizar da crise. Agora é esperar o novo presidente para conversarmos", disse Pezão, que está em Brasília, onde veio cumprimentar os colegas do PMDB Eduardo Cunha, pela vitória na eleição para presidente da Câmara, e Vital do Rêgo, pela posse no Tribunal de Contas da União (TCU).

"Lamento, eu gosto muito da Graça. Eu acho uma técnica muito séria, uma mulher que deu a sua vida à Petrobras", afirmou, apesar de avaliar que a estatal vive "um momento difícil".

Questionado se a transição para a nova presidência poderia atrasar as obras, Pezão ponderou que os cronogramas já estão comprometidos.

"Já vinha atrasando, diversos investimentos já estavam sendo analisados. A gente espera que nessa transição coloquem para funcionar de novo."

O governador preferiu não apostar em um perfil para o novo dirigente, mas disse que espera uma pessoa empreendedora que conheça o setor.

"Que bote pra andar essa grande empresa que não é a alavanca só do Rio, mas de todo o Brasil", declarou.

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Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, lamentou nesta quarta-feira, 4, a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras.

Uma reunião com a dirigente para tratar da crise no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) estava agendada para esta semana, mas o governador foi surpreendido pela renúncia da executiva.

"Eu tinha marcado com a presidente Graça nesta semana para a gente discutir, ver como a gente pode amenizar da crise. Agora é esperar o novo presidente para conversarmos", disse Pezão, que está em Brasília, onde veio cumprimentar os colegas do PMDB Eduardo Cunha, pela vitória na eleição para presidente da Câmara, e Vital do Rêgo, pela posse no Tribunal de Contas da União (TCU).

"Lamento, eu gosto muito da Graça. Eu acho uma técnica muito séria, uma mulher que deu a sua vida à Petrobras", afirmou, apesar de avaliar que a estatal vive "um momento difícil".

Questionado se a transição para a nova presidência poderia atrasar as obras, Pezão ponderou que os cronogramas já estão comprometidos.

"Já vinha atrasando, diversos investimentos já estavam sendo analisados. A gente espera que nessa transição coloquem para funcionar de novo."

O governador preferiu não apostar em um perfil para o novo dirigente, mas disse que espera uma pessoa empreendedora que conheça o setor.

"Que bote pra andar essa grande empresa que não é a alavanca só do Rio, mas de todo o Brasil", declarou.

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