Brasil

Governo vai ampliar incentivos à indústria

Entre as novidades, estão incentivos tributários às exportações

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, confirmou  que governo vai ampliar incentivos à indústria (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, confirmou que governo vai ampliar incentivos à indústria (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 07h52.

Brasília - O governo põe nos próximos dias um ponto final na proposta de nova política industrial para o governo de Dilma Rousseff. A informação foi confirmada ontem pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Entre as novidades estão incentivos tributários às exportações.

“O programa está bastante detalhado, pendente de entendimentos finais, porque uma parte tem a ver com tratamento tributário às exportações, que precisa ser aperfeiçoado”, comentou Coutinho, em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ele, a segunda versão da Política de Desenvolvimento Produtivo, que chamou de PDP-2, tratará também do combate a “certos canais de importação quanto ao aperfeiçoamento de mecanismos de ressarcimento tributário”. 

Coutinho não deu detalhes sobre os itens da política industrial do governo Dilma, mas a intenção é aumentar de quatro para oito as principais metas. A definição virá em reunião prevista para a próxima semana, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com representantes dos órgãos envolvidos.

As quatro metas do programa de 2008 - que não devem ser cumpridas este ano, prazo estipulado inicialmente - referiam-se à taxa de investimento, exportações, inovação e elevação da quantidade de empresas exportadoras.

Entre os temas cogitados para compor as novas metas estão sustentabilidade ambiental e qualificação profissional. Criada há dois anos e meio, a PDP tinha como meta principal a elevação da taxa de investimento fixo para 21% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano.

Pelas projeções atuais, essa relação só será alcançada em dois ou três anos. Em 2010, deve ficar perto de 19%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:BNDESGoverno DilmaIndústriaIndústrias em geral

Mais de Brasil

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA