Governo tomará medidas mais duras para enfrentar violência na Amazônia
O motivo das mortes de agricultores é a disputa por terras na região. O governo Dilma pode recorrer ao exército
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2011 às 06h12.
Brasília - O Governo tomará medidas mais enérgicas para enfrentar a onda de violência na Amazônia, onde nas últimas duas semanas foram assassinados cinco líderes camponeses, anunciou nesta quinta-feira o secretário da Presidência, Gilberto Carvalho.
"Já foi tomada uma série de medidas para tentar conter a violência na região, mas, ao que tudo indica, vamos ter de tomar medidas mais duras", afirmou Carvalho a jornalistas, segundo a "Agência Brasil".
O secretário participou de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os governadores dos estados do Pará, Simão Jatene; de Rondônia, Confúcio Moura; e do Amazonas, Omar Aziz.
Pouco antes da reunião, a Polícia Civil paraense confirmou o assassinato do agricultor Marcos Gomes da Silva, de 33 anos, um dos líderes de um assentamento rural em Eldorado dos Carajás, município onde uma ação policial terminou com 19 camponeses mortos em 2006.
Na semana passada, os ambientalistas José Claudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo da Silva, foram mortos por pistoleiros no Pará, após denunciarem o comércio ilegal de madeira.
Na sexta-feira, o líder camponês Adelino Ramos, um dos sobreviventes do massacre de Corumbiará em 1995, também foi assassinado a tiros em Roraima. Um dia depois, o corpo do camponês Eremilton Pereira dos Santos, de 25 anos, foi encontrado em uma reserva ambiental do Pará.
O ministro da Justiça indicou depois da reunião que uma força conjunta do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e das policiais Federal e de Estradas intensificará sua atuação nas zonas de risco apontadas pelos governadores.
O ministro da Defesa e a secretária nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, visitarão na próxima semana os estados afetados pelos conflitos por terras.
Brasília - O Governo tomará medidas mais enérgicas para enfrentar a onda de violência na Amazônia, onde nas últimas duas semanas foram assassinados cinco líderes camponeses, anunciou nesta quinta-feira o secretário da Presidência, Gilberto Carvalho.
"Já foi tomada uma série de medidas para tentar conter a violência na região, mas, ao que tudo indica, vamos ter de tomar medidas mais duras", afirmou Carvalho a jornalistas, segundo a "Agência Brasil".
O secretário participou de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e os governadores dos estados do Pará, Simão Jatene; de Rondônia, Confúcio Moura; e do Amazonas, Omar Aziz.
Pouco antes da reunião, a Polícia Civil paraense confirmou o assassinato do agricultor Marcos Gomes da Silva, de 33 anos, um dos líderes de um assentamento rural em Eldorado dos Carajás, município onde uma ação policial terminou com 19 camponeses mortos em 2006.
Na semana passada, os ambientalistas José Claudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo da Silva, foram mortos por pistoleiros no Pará, após denunciarem o comércio ilegal de madeira.
Na sexta-feira, o líder camponês Adelino Ramos, um dos sobreviventes do massacre de Corumbiará em 1995, também foi assassinado a tiros em Roraima. Um dia depois, o corpo do camponês Eremilton Pereira dos Santos, de 25 anos, foi encontrado em uma reserva ambiental do Pará.
O ministro da Justiça indicou depois da reunião que uma força conjunta do Exército, da Marinha, da Aeronáutica e das policiais Federal e de Estradas intensificará sua atuação nas zonas de risco apontadas pelos governadores.
O ministro da Defesa e a secretária nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, visitarão na próxima semana os estados afetados pelos conflitos por terras.