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Governo tenta acordo para concluir votação do Supersimples

Governo quer evitar a aprovação de emendas com impacto bilionário negativo para a arrecadação

Líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho, durante a discussão e votação dos destaques apresentados ao projeto de alteração do Supersimples, no dia 13 deste mês (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 17h08.

Brasília - O governo tenta construir um acordo que possibilite à Câmara dos Deputados concluir a votação do projeto que amplia a abrangência do Supersimples e evitar a aprovação de emendas com impacto bilionário negativo para a arrecadação, prometendo em troca o envio de proposta para contemplar lacunas do projeto em tramitação Casa.

O texto-base do projeto que universaliza o Simples Nacional, sistema simplficado de tributação para micro e pequenas empresas, foi aprovado pela Câmara no início do mês.

Resta a análise de quase 20 emendas, algumas delas passíveis de serem retiradas, se houver acordo.

Uma das emendas reduz em 20 por cento a arrecadação na nova tabela criada para acolher as categorias inseridas no Supersimples pelo projeto.

Apresentada pelo PSB, pode trazer grande impacto à arrecadação, segundo o líder do governo em exercício na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).

“Alguns destaques que especialmente a oposição busca, eles são destaques de impacto financeiro muito grande”, disse Fontana, após reunião com líderes de bancada da Câmara e o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa Afif Domingos.

“O corte linear de 20 por cento na tabela eu não tenho assim uma precisão. Mas provavelmente ultrapassaria o impacto de 5 bilhões de reais”, afirmou o líder.

Para fechar o acordo, o governo propõe a realização de um estudo e o envio de um projeto em 90 dias para solucionar as queixas de diversos setores sobre a transição entre as diversas tabelas do regime de tributação e ainda a inclusão de setores na nova tabela.

“O que o governo está propondo, sob a condução do ministro Afif Domingos, e com respaldo da presidenta Dilma: vamos encomendar um estudo detalhado feito pela Fundação Getúlio Vargas e outras instituições de grande credibilidade para calcular uma maneira de resolver esse problema antigo do sistema simples que é o momento em que as empresas troquem de tabela”, explicou o líder governista.

Segundo o ministro, a nova tabela criada pelo projeto em tramitação na Câmara servirá apenas como instrumento de transição. “ Poderá ser substituída por esse projeto que nós vamos apresentar (após os estudos).”

A previsão é que as emendas ao projeto sejam votadas na quarta-feira, dia em que há uma janela de votações na pauta da Câmara, composta por várias medidas provisórias.

Uma vez concluída a tramitação na Câmara, a matéria ainda precisa passar pelo Senado, para então ser encaminhada à sanção presidencial.

Em resposta a reclamação de uma cliente, a US Airways tuitou “sem querer” uma imagem pornográfica de outro cliente bem insatisfeito.A imagem ficou no ar na conta oficial da empresa por cerca de uma hora e, depois de gerar outras tantas queixas de clientes, foi retirada.Em seu lugar, a companhia tuitou: "Pedimos desculpa pela publicação de uma imagem imprópria compartilhada em uma de nossas respostas."
  • 2. Desenhos satânicos no Starbucks

    2 /15(Reprodução/Facebook)

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    Uma cliente do Starbucks da Luisiana, nos Estados Unidos, tirou foto de dois cafés que recebeu com símbolos associados ao satanismo desenhados na espuma: um pentagrama invertido e o número 666. A imagem foi postada no Face e atingiu milhares de consumidores indignados. A resposta com um pedido de desculpas da rede veio pela rede social.
  • 3. Google Maps e a Pça Hitler

    3 /15(Reprodução)

  • O serviço de mapas do Google apontou durante vários dias de janeiro para a "Adolf-Hitler-Platz" (Praça de Adolf Hitler) no centro de Berlim. O local foi nomeado por um colaborador externo e admitido sem questionamentos pela empresa. A gafe foi identificada por vários usuários do Google Maps no Twitter que se desculpou. A praça nomeada de Adolf Hitler no aplicativo na verdade se chama Theodor Heuss. Mas durante o nazismo até o fim do Terceiro Reich, em 1945, levava o nome do ditador nazista.
  • 4. Carrefour e o pudim de cocaína

    4 /15(Daniela Toviansky/EXAME.com)

    Um cliente do Carrefour em Buenos Aires encontrou um pudim com a tabela adulterada em uma das gôndolas – nele, um dos ingredientes era descrito como cocaína.Sem pestanejar, ele tirou foto e postou no Twitter com a hashtag #BudínConCocaína, espalhada como pólvora na rede social.Além de desculpas no Facebook, o Carrefour disse que não havia entorpecentes nos produtos, que foram recolhidos. Tratava-se, segundo a empresa, de uma sabotagem de um empregado.
  • 5. GM e o recall atrasado

    5 /15(Steve Fecht/General Motors/Divulgação via Reuters)

    "Isto começa com minhas sinceras desculpas a cada um que tenha sido afetado por este recall. Estou muito aflita com a situação”, disse a CEO da GM, Mary Barra. "A GM de hoje fará o que for correto." A frase de Barra foi dada em um recente depoimento dela no Congresso, em Washington. Na ocasião ela explicou os motivos que levaram a empresa a anunciar o recall de 6,3 milhões de carros dez anos depois dos defeitos serem descobertos. O caso ainda está sendo investigado e parece estar longe de acabar.
  • 6. O ex-CEO anti-gay da Mozilla

    6 /15(Bloomberg)

    Dez dias depois de eleito CEO da Mozilla, Brendan Eich se demitiu do cargo. Ele era conhecido por ter feito uma doação de mil dólares em seu nome à Proposta 8, a lei que proibia o casamento gay na Califórnia. Em comunicado, a empresa não se desculpou, mas disse que "A Mozilla se orgulha de ser colocada em um padrão diferenciado e, na última semana, nós não honramos isso. Nós sabemos porque as pessoas estão magoadas e com raiva, e elas estão certas: é porque nós não fomos fiéis a nós mesmos", disse.
  • 7. Barilla e a ofensa aos gays

    7 /15(REUTERS/Tony Gentile)

    Guido Barilla, presidente da fabricante italiana de massas batizada com o seu sobrenome, se desculpou pelo Twitter e no Facebook por ter dito que uma família gay não estrelaria os comerciais da companhia porque prefere a "família tradicional". Barilla disse em uma entrevista a uma rádio que se os gays não gostam da publicidade da sua empresa "vão comer outro macarrão". A frase, claro, repercutiu de forma negativa.
  • 8. Target e o exagero do Photoshop

    8 /15(Getty Images)

    A Target distorceu a silhueta de uma modelo em uma de suas propagandas de um jeito impossível de passar batido. Para alongar as pernas da moça, a rede decidiu simplesmente cortar uma parte de sua vagina. O erro gerou tanta polêmica nas redes sociais que a solução para a empresa foi retirar a imagem e pedir desculpas.
  • 9. A lista dos piores de Oxford

    9 /15(Oli Scarff/Getty Images)

    A Universidade de Oxford enviou acidentalmente a centenas de alunos, em janeiro, um e-mail com a lista dos 50 alunos com piores notas em exames realizados antes do Natal. Quando se deu conta do erro, a universidade afirmou que as informações eram incorretas – mas o estrago já estava feito (e devidamente compartilhado). O jeito foi pedir desculpas e dizer que não cometeria o erro novamente.
  • 10. Piscina improvisada do Burger King

    10 /15(Anne-Christine Poujoulat/AFP)

    O Burger King demitiu três funcionários flagrados em vídeo se divertindo dentro da caixa d’água de uma das unidades da rede em São Paulo. A demissão aconteceu depois da repercussão do vídeo, que alcançou milhares de pessoas. Por meio de nota, o Burger King disse que o vídeo foi filmado durante a lavagem das caixas d'água de um de seus restaurantes, que teve o abastecimento suspenso enquanto isso. Depois da limpeza, todo o conteúdo das caixas teria sido descartado.
  • 11. Falha do Yahoo!

    11 /15(Reprodução)

    Em dezembro, a presidente do Yahoo!, Marissa Mayer, pediu desculpas por uma "semana frustrante", na qual milhões de usuários não conseguiram acessar suas contas de e-mail devido a uma falha em um hardware da companhia. "Foi uma semana muito frustrante para nossos usuários e sentimos muito", escreveu Mayer em sua página no Tumblr. "Esta semana tivemos um grande corte que interrompe esta conexão e provocou muitos inconvenientes para a maioria de vocês".
  • 12. O apelo sexual da Adidas

    12 /15(Reprodução / adidas.com/us)

    Uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo 2014, a Adidas suspendeu a venda de uma coleção de camisetas sobre o evento que continha mensagens com conotação sexual a respeito do Brasil. As peças irritaram profundamente o governo Brasileiro, levando a Embratur, empresa responsável pelo turismo no Brasil, a emitir uma nota de repúdio à "comercialização de produtos que vinculem a imagem do Brasil a apelos sexuais". Em resposta, a empresa respondeu que "sempre acompanha de perto a opinião de seus consumidores e parceiros, e por isso anuncia que os produtos em questão não mais serão comercializados pela marca".
  • 13. Oppa e a visita inesperada

    13 /15(Divulgação/Oppa)

    Depois de quase um mês com um problema sem solução, uma cliente da loja de móveis online Oppa foi à internet reclamar. E, depois de sua indignação devidamente divulgada na web, conseguiu trocar seu produto com defeito. Só que de uma forma inusitada. Ela recebeu o presidente da empresa em casa para trocar os objetos. A visita e troca chegou junto de um pedido de desculpas e a promessa de que o erro não aconteceria com outros clientes.
  • 14. TV russa elogia nazista

    14 /15(Wikimedia Commons)

    O grupo público de televisão russo  VGTRK  classificou o ministro da Propaganda da Alemanha nazista de "grande figura", dentro de uma série de líderes de destaque, que também citava Lênin. A informação foi divulgada no Facebook da companhia que logo pediu "desculpas aos leitores por esta publicação contrária à ética". A publicação aconteceu no dia em que se completavam os 70 anos do levantamento do bloqueio nazista de Leningrado (nome soviético de São Petersburgo), que deixou mais de um milhão de civis mortos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
  • 15. Agora, veja algumas crises empresariais geradas por funcionários

    15 /15(John Macdougall/AFP)

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