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Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2013 às 17h51.
São Paulo - Desde a intensificação da aparição na cena política do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, cotado como candidato a presidente da República em 2014, o governo federal tem sido questionado sobre a possibilidade de o partido deixar a base aliada ainda neste ano.
Em evento em São Paulo, nesta segunda-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi indagado sobre se a saída da legenda enfraqueceria o projeto do PT.
"Nós temos hoje um leque de alianças bastante confortável, seja dos votos no Congresso, seja do apoio a 2014", respondeu. De acordo com Mercadante, o PT tem as siglas "mais importantes do País".
Em declarações anteriores, Mercadante afirmou que vem de um tempo em "que a gente sabia que era indispensável a aliança para dar sustentação a esse projeto popular".
Poucos dias depois da afirmação, Campos disse: "Nunca fomos e nem vamos ser sublegenda de absolutamente ninguém". Nesta segunda-feira, o ministro da Educação disse que o PT está seguro para a disputa presidencial, ainda que seja com algum adversário da atual base aliada.
"Não há nenhuma dificuldade do nosso ponto de vista. A presidenta Dilma hoje está numa das melhores posições políticas que nós já tivemos desde 2002. Estamos muito seguros do projeto para 2014", declarou, complementando: "Se alguém quiser trilhar o caminho próprio, é um direito democrático, e nós vamos disputar, democraticamente".
Mercadante lembrou que o PSB rivalizou com o PT na disputa pela presidência em 2002, quando lançou o nome do atual deputado Anthony Garotinho (PSB-RJ). "O PT respeita todos os seus aliados, nós achamos que é um direito legítimo de qualquer um pleitear qualquer cargo."