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Governo quer reaver R$ 38 milhões de consórcio do Enem 2009

Advocacia-Geral da União vai entrar na justiça para conseguir o dinheiro de volta; prova foi roubada e vazou antes do exame

A prova do Enem em 2009 teve que ser adiada depois que a prova vazou (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 17h30.

Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) prepara uma ação para exigir que seja devolvido aos cofres públicos o dinheiro pago em 2009 ao consórcio Connasel, responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Naquele ano, um exemplar da prova foi furtado da gráfica responsável pela impressão do material. O exame teve que ser cancelado às vésperas da aplicação e o contrato com o consórcio foi rompido.

De acordo com o Ministério da Educação, foram esgotadas todas as possibilidade de cobrança adminstrativa dos R$ 38 milhões pagos ao consórcio. A pasta encaminhou a denúncia para que a AGU possa tomar as providências jurídicas de cobrança. O valor corrigido da dívida está em torno de R$ 46 milhões.

Nesta semana, a Justiça Federal em São Paulo condenou quatro dos cinco denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento no furto do exemplar, no vazamento das questões e na tentativa de venda da prova do Enem de 2009. Eles foram condenados pelos crimes de corrupção passiva (exigir vantagem indevida) e violação de sigilo funcional.

Após o furto da prova, os acusados tentaram vender uma cópia ao jornal O Estado de S.Paulo, que denunciou o caso ao MEC. O Enem 2009 teve que ser adiado por dois meses, causando prejuízos aos 4 milhões de estudantes inscritos para o certame daquele ano.

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De acordo com o Ministério da Educação, foram esgotadas todas as possibilidade de cobrança adminstrativa dos R$ 38 milhões pagos ao consórcio. A pasta encaminhou a denúncia para que a AGU possa tomar as providências jurídicas de cobrança. O valor corrigido da dívida está em torno de R$ 46 milhões.

Nesta semana, a Justiça Federal em São Paulo condenou quatro dos cinco denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento no furto do exemplar, no vazamento das questões e na tentativa de venda da prova do Enem de 2009. Eles foram condenados pelos crimes de corrupção passiva (exigir vantagem indevida) e violação de sigilo funcional.

Após o furto da prova, os acusados tentaram vender uma cópia ao jornal O Estado de S.Paulo, que denunciou o caso ao MEC. O Enem 2009 teve que ser adiado por dois meses, causando prejuízos aos 4 milhões de estudantes inscritos para o certame daquele ano.

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