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Governo quer evitar que Lava Jato pare obras da Petrobras

Ministro disse que se as obras atuais forem interrompidas por conta das investigações, a curva de produção projetada para a companhia não será alcançada

Eduardo Braga: ele disse que se as obras atuais forem interrompidas por conta das investigações, a curva de produção projetada para a companhia não será alcançada (Divulgação/Facebook/Eduardo Braga)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 13h02.

Rio de Janeiro - O governo federal busca maneiras de evitar que os desdobramentos da operação Lava Jato paralisem obras da Petrobras , uma vez que muitas companhias investigadas pela Polícia Federal ainda têm contratos com a estatal, disse nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga.

Em entrevista a jornalistas, no Rio de Janeiro, ele afirmou que um dos desafios importantes no momento é "encontrar regra de transição jurídica" para que a petroleira não seja prejudicada.

Ele disse que se as obras atuais forem interrompidas por conta das investigações, a curva de produção projetada para a companhia não será alcançada.

O ministro disse não ver razão ou indício para afastar presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ou qualquer outro membro da diretoria, por conta do escândalo de corrupção, que teria envolvido também propina a políticos.

Em relação ao setor elétrico, Braga admitiu que o Brasil está entrando em 2015 com menos água nos reservatórios das hidrelétricas e que o regime de chuvas está semelhante ao de 2014, no Sudeste e no Centro-Oeste.

No entanto, o ministro afastou a possibilidade de um racionamento de energia elétrica.

Segundo ele, o sistema elétrico brasileiro está suficientemente robusto e tem novas fontes de energia da base térmica e de outras fontes, que não hidrelétrica, que permitem dizer que o país não terá racionamento neste ano.

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Em entrevista a jornalistas, no Rio de Janeiro, ele afirmou que um dos desafios importantes no momento é "encontrar regra de transição jurídica" para que a petroleira não seja prejudicada.

Ele disse que se as obras atuais forem interrompidas por conta das investigações, a curva de produção projetada para a companhia não será alcançada.

O ministro disse não ver razão ou indício para afastar presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ou qualquer outro membro da diretoria, por conta do escândalo de corrupção, que teria envolvido também propina a políticos.

Em relação ao setor elétrico, Braga admitiu que o Brasil está entrando em 2015 com menos água nos reservatórios das hidrelétricas e que o regime de chuvas está semelhante ao de 2014, no Sudeste e no Centro-Oeste.

No entanto, o ministro afastou a possibilidade de um racionamento de energia elétrica.

Segundo ele, o sistema elétrico brasileiro está suficientemente robusto e tem novas fontes de energia da base térmica e de outras fontes, que não hidrelétrica, que permitem dizer que o país não terá racionamento neste ano.

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