Governo quer estádios pequenos para a Copa de 2014
Duas propostas já fazem parte do plano do governo federal para a Copa do Mundo de 2014
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2011 às 15h55.
Joanesburgo Duas propostas já fazem parte do plano do governo federal para a Copa do Mundo de 2014. Segundo os ministros do Esporte, Orlando Silva, e do Turismo, Luiz Barretto, o Brasil terá estádios pequenos e será dividido em quatro regiões.
A intenção do governo é adequar ou construir estádios com a capacidade mínima exigida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para o torneio, 40 mil lugares. Outra ideia é concentrar os jogos da primeira fase do Mundial em determinadas regiões para evitar longos deslocamentos de torcedores e times.
De acordo com o ministro Orlando Silva, a divisão dos países-sede em regiões já é tradicional durante as Copas. Para ele, isso é uma questão operacional que o Brasil levará em consideração daqui a quatro anos.
"É preciso facilitar chegadas e saídas afirmou ele, em entrevista coletiva concedida hoje (10). Isso [a divisão em regiões] é um tema para se encaminhar, para que tenhamos uma operação mais eficiente durante a Copa."
Ontem, o ministro Luiz Barretto já havia manifestado apoio a essa proposta, apesar de dizer que a decisão sobre o assunto ainda não está tomada. "Em princípio, é uma boa ideia", disse ele. "A ideia de concentrar uma seleção em uma região, dividindo o país em quatro, é razoável."
Silva também disse hoje que os estádios brasileiros para o Mundial precisam respeitar a média de público normal do país e as exigências da Fifa. Segundo ele, estádios que receberão jogos da fase final do torneio terão maior capacidade. O restante, porém, deve ser construído e reformado levando em conta o número mínimo de espectadores exigidos.
Isso, disse Silva, vai reduzir custos com obras e baratear a manutenção dos estádios usados na Copa depois do fim do torneio. "Não podemos construir um estádio em Brasília com capacidade para 70 mil pessoas e depois nunca mais conseguir lotá-lo", explicou o ministro.