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Governo quer democratizar ainda mais acesso a crédito

Uma das iniciativas anunciadas por representante do Ministério da Fazenda é fundo de aval para beneficiários do programa Bolsa Família

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Gilson Bitencourt explica que o programa tem uma vantagem em relação à modalidade tradicional de empréstimos, pois ele é um “crédito com assistência técnica” (ROBERTO SETTON /EXAME)

Gilson Bitencourt explica que o programa tem uma vantagem em relação à modalidade tradicional de empréstimos, pois ele é um “crédito com assistência técnica” (ROBERTO SETTON /EXAME)

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Regina Xeyla

Publicado em 17 de novembro de 2011 às, 13h21.

Brasília - Oferecer crédito com taxas reduzidas aliado à assistência técnica. Esse é o diferencial do Programa Nacional de Microcrédito Crescer, segundo o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bitencourt. Ele anunciou durante o Fórum Sebrae de Conhecimento, nesta manhã (17), em Brasília, que o governo pretende criar um fundo de aval para facilitar ainda mais o acesso do público do Bolsa Família aos recursos do Crescer.

Gilson Bitencourt explica que o programa tem uma vantagem em relação à modalidade tradicional de empréstimos, pois ele é um “crédito com assistência técnica”, ou seja, as instituições financeiras vão ter relacionamento direto com os 3,4 bilhões de brasileiros que o governo estima como tomadores de crédito até o fim de 2013. "O governo prestende fazer posteriormente o cruzamento de dados, para saber quem são e onde estão o público do Programa", informou Bitencourt.

Segundo ele, o acompanhamento das instituições se dará durante toda a vigência do contrato do crédito. “O governo vai acompanhar de perto se os bancos estão seguindo as orientações do Programa”, afirmou. O secretário informou que o valor da carteira do programa é de R$ 4,3 bilhões até 2013. “Inicialmente o Crescer seria trabalhado apenas pelos bancos públicos, mas já existe a participação de bancos privados e agências de fomento”, adiantou.

A fonte de recursos para a operacionalização do Crescer é de 2% (R$ 157 bilhões) do total dos depósitos à vista, que correspondem a R$ 3,15 bilhões. A taxa de juros é de 8% ao ano. Outra novidade é a Taxa de Abertura de Crédito (TAC) que também caiu, passando de 3% para 1% sobre o valor financiado.

De acordo com Gilson Bitencourt, o atendimento ao público já iniciou, tanto pelo bancos quanto por instituições como o Sebrae. Ele se referiu às ações que a instituição desenvolve no âmbito do Plano Brasil sem Miséria. Entre elas, está a divulgação das linhas de crédito disponíveis pelos bancos, por meio do Crescer. Em muitos casos, o primeiro contato dos tomadores de crédito se dará por meio do programa do Sebrae Negócio a Negócio, que irá repassar a demanda aos Agentes de Crédito para que façam o atendimento especializado.

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