São Paulo – O governo federal planeja maior influência da União sobre portos públicos repassados à administração de Estados e municípios e a entrega à iniciativa privada da construção e operação de futuras instalações, informa neste sábado (25) reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

O objetivo é criar um novo modelo para o setor portuário nacional de modo a garantir investimentos e dar conta dos atuais gargalos de infraestrutura. Ainda não há definição sobre o total de complexos que passarão às mãos privadas, diz a reportagem, citando o ministro dos Portos, Leônidas Cristino.

O Plano Geral de Outorgas, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, fala em 45 portos, segundo o periódico. No entanto, segundo a Folha apurou, o total repassado à iniciativa privada deve chegar somente à metade dessa meta. A decisão caberá à Secretaria de Portos. A presidente Dilma Rousseff receberá a versão final da proposta no segundo semestre.

Candidatos

Uma lista de quatro empreendimentos em condições de entrar no regime de outorga: porto de águas profundas, em Vitória; Porto Sul, da Bahia; novo porto de Manaus e o terminal de Vila do Conde (PA). Os dois últimos são os que estão mais adiantados. A única concessão já tornada oficial é a do porto novo de Manaus. O edital deve sair ainda neste ano.