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Governo auxiliará formação de 75 mil estudantes no exterior

O objetivo do programa é melhorar a capacitação da mão-de-obra, uma das maiores deficiências da economia do país, segundo a presidente Dilma Rousseff

A presidente disse ainda que o Brasil aumentará o número de escolas técnicas públicas das atuais 274 para 555 até 2014 (Wilson Dias/ABr)

A presidente disse ainda que o Brasil aumentará o número de escolas técnicas públicas das atuais 274 para 555 até 2014 (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 12h48.

Rio de Janeiro - O Governo Federal oferecerá bolsas de estudos para que 75 mil estudantes se formem no exterior nos próximos quatro anos, com o fim de melhorar a capacitação da mão-de-obra, uma das maiores deficiências da economia do país neste momento, anunciou nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff.

"Não existe um só país avançado na área de ciência, na área de tecnologia que não tenha enviado seus jovens para estudar no exterior", afirmou a governante em seu programa semanal de rádio.

Dilma acrescentou que atualmente apenas 5 mil estudantes brasileiros estudam no exterior, em sua maioria na França, Alemanha e Estados Unidos, com bolsas de estudos pagas pelo governo.

A presidente também afirmou que o Executivo enviou neste mês ao Congresso o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), destinado a capacitar 8 milhões de pessoas até 2014, quando termina seu mandato.

Segundo Dilma, o programa permitirá que os trabalhadores que já estão no mercado possam ter acesso a cursos de formação e qualificação profissionais e que os estudantes do ensino médio possam se inscrever em cursos de formação profissional.

"Tenho certeza que com esses dois programas, o Pronatec e as bolsas no exterior, vamos dar um salto no desenvolvimento desse país. Se hoje somos a sétima economia do mundo, devemos, em grande medida, ao suor e a força de quem faz o país crescer. Mas temos que lembrar que o Brasil precisa de mão de obra qualificada para prosseguir nesse novo ciclo do seu desenvolvimento. Com qualificação e formação do trabalhador, faremos um país mais rico, digno e sem pobreza", disse.

A presidente acrescentou que para garantir o acesso à formação, o Brasil aumentará o número de escolas técnicas públicas das atuais 274 para 555 até 2014, incluindo as 81 que estão em construção.

Nessas escolas, com cotas gratuitas para as pessoas de baixa renda, serão oferecidos cursos nos setores mais importantes da economia que hoje enfrentam problemas pela falta de trabalhadores capacitados, ressaltou.

Dilma também anunciou que o atual programa de créditos para estudantes será ampliado para os universitários e estendido às escolas técnicas e às empresas que queiram promover a formação de seus funcionários.

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