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Governo negociará alterações na reforma trabalhista

O propósito das possíveis mudanças é facilitar a aprovação do texto no plenário da Câmara

Rogério Marinho: o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), foi escalado para procurar o relator Rogério Marinho para conversar sobre o assunto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 19h15.

Brasília - O governo vai tentar negociar com o relator da reforma trabalhista , deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), novas mudanças no projeto para facilitar a aprovação do texto no plenário da Câmara.

A votação deve acontecer nesta quarta-feira , 26.

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O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), foi escalado para procurar o relator ainda nesta terça-feira, 25, e conversar sobre o assunto.

O diagnóstico é que a maioria dos destaques (sugestões de alteração) ao texto foi apresentada por partidos da base aliada e que o projeto vai precisar passar por alguns ajustes para que seja aprovado com mais rapidez.

Nesta terça-feira, a comissão especial da reforma trabalhista aprovou o relatório do projeto por 27 votos a 10.

Os 25 destaques, no entanto, ficaram para serem analisados diretamente no plenário.

A reforma trabalhista é considerada uma das prioridades do governo do presidente Michel Temer.

O relator, no entanto, ampliou significativamente o texto inicial enviado pelo Executivo e sugere modificar mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Entre os principais pontos do texto, está a prevalência do que foi negociado entre patrões e empregados sobre a CLT, a possibilidade de dividir os 30 dias de férias em três períodos e ações para restringir o número de ações trabalhistas.

Uma das propostas que devem gerar mais discussão em plenário é o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.

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