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Governo não recorrerá ao STF contra impeachment, diz Adams

Ministro informou que a defesa do governo será feita no âmbito do Congresso Nacional

Luís Inácio Adams: "Temos de enfrentar o debate no Congresso", declarou o ministro (Elza Fiuza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 15h19.

Brasília - O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams, afirmou hoje (7) que o governo não pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) contra o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito semana passada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Após participar de reunião com a presidente e cerca de 30 juristas no Palácio do Planalto, Adams informou que a defesa do governo será feita no âmbito do Congresso Nacional.

"Temos de enfrentar o debate no Congresso. Se não, parece que o governo não tem confiança no debate no Congresso. E nós temos confiança."

Em conversa com jornalistas, o ministro avaliou o processo de impeachment como "inconsistente em várias dimensões". Adams garantiu que o governo está confiante diante do conjunto de manifestações jurídicas colhidas até o momento.

"O processo no Congresso é mais político, mas não é só político. É isso que tem de ser compreendido. A política aqui é exercida nos limites da lei. Não temos um sistema em que se retira um presidente por confiança."

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Após participar de reunião com a presidente e cerca de 30 juristas no Palácio do Planalto, Adams informou que a defesa do governo será feita no âmbito do Congresso Nacional.

"Temos de enfrentar o debate no Congresso. Se não, parece que o governo não tem confiança no debate no Congresso. E nós temos confiança."

Em conversa com jornalistas, o ministro avaliou o processo de impeachment como "inconsistente em várias dimensões". Adams garantiu que o governo está confiante diante do conjunto de manifestações jurídicas colhidas até o momento.

"O processo no Congresso é mais político, mas não é só político. É isso que tem de ser compreendido. A política aqui é exercida nos limites da lei. Não temos um sistema em que se retira um presidente por confiança."

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