Governo não dá conta da violência urbana, diz Carvalho
Ministro reconheceu que o governo sabe que não dá conta de encontrar soluções para o que denominou de fenômeno
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 17h36.
Brasília - O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou nesta quarta-feira, 30, a violência urbana de "pesadíssima" e reconheceu que "o governo , sozinho, sabe que não dá conta" de encontrar soluções para o que denominou de "fenômeno". Carvalho reuniu-se com entidades para discutir formas de enfrentamento à violência nas periferias, em mais uma edição do programa "Diálogos governo - sociedade civil".
A ideia, destacou, é ouvir sugestões e estudar a viabilidade de cada uma. "Não queremos tratar a questão de maneira superficial, achando que temos resposta para tudo. Por isso, a nossa postura é de chamar para conversar, ouvir, para que juntos possamos encontrar saídas, respostas, opções", destacou, ao abrir o seminário no Palácio do Planalto. "A gente tem de ter a humildade de reconhecer que, embora tenhamos já feito muito, infelizmente, temos um abismo enorme que nos separa de um processo realmente de sociedade fraterna."
Participaram, entre outros, os grupos Mães de Maio, Mães em Luta, Mães da Sé, Associação Movimento Nacional dos Desaparecidos, Rede 2 de Outubro e Sociedade Santos Mártires. Os representantes apresentaram sugestões para diminuir a violência urbana, especialmente contra a população considerada mais vulnerável: jovens negros.
Reforço
Em outra frente, o governo pretende elaborar um plano de ação conjunta das autoridades de segurança das esferas federal, estadual e municipal para tentar conter a onda de violência que têm tomado conta das ruas. O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, se reunirá com os secretários de Segurança Pública dos Estados de São Paulo, Fernando Grella, e do Rio, José Mariano Beltrame, para discutir o assunto.
Brasília - O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou nesta quarta-feira, 30, a violência urbana de "pesadíssima" e reconheceu que "o governo , sozinho, sabe que não dá conta" de encontrar soluções para o que denominou de "fenômeno". Carvalho reuniu-se com entidades para discutir formas de enfrentamento à violência nas periferias, em mais uma edição do programa "Diálogos governo - sociedade civil".
A ideia, destacou, é ouvir sugestões e estudar a viabilidade de cada uma. "Não queremos tratar a questão de maneira superficial, achando que temos resposta para tudo. Por isso, a nossa postura é de chamar para conversar, ouvir, para que juntos possamos encontrar saídas, respostas, opções", destacou, ao abrir o seminário no Palácio do Planalto. "A gente tem de ter a humildade de reconhecer que, embora tenhamos já feito muito, infelizmente, temos um abismo enorme que nos separa de um processo realmente de sociedade fraterna."
Participaram, entre outros, os grupos Mães de Maio, Mães em Luta, Mães da Sé, Associação Movimento Nacional dos Desaparecidos, Rede 2 de Outubro e Sociedade Santos Mártires. Os representantes apresentaram sugestões para diminuir a violência urbana, especialmente contra a população considerada mais vulnerável: jovens negros.
Reforço
Em outra frente, o governo pretende elaborar um plano de ação conjunta das autoridades de segurança das esferas federal, estadual e municipal para tentar conter a onda de violência que têm tomado conta das ruas. O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, se reunirá com os secretários de Segurança Pública dos Estados de São Paulo, Fernando Grella, e do Rio, José Mariano Beltrame, para discutir o assunto.