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Governo Lula exonera 11 chefes de postos de saúde indígena

A mudança ocorre dois dias após Lula ter viajado para Roraima por conta de denúncias sobre a precariedade da situação de ianomâmis

Lula em Roraima (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 14h14.

Última atualização em 23 de janeiro de 2023 às 14h35.

O governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, exonerou nesta segunda-feira, 23, chefes de 11 distritos responsáveis pela saúde das comunidades indígenas. A mudança ocorre dois dias após Lula ter viajado para Roraima por conta de denúncias sobre a precariedade da situação de ianomâmis.

Após a visita a tribos indígenas, o presidente da República usou sua rede social para acusar o governo do antecessor Jair Bolsonaro de patrocinar o genocídio dos ianomâmis. "Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os ianomâmi, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro."

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No domingo, 22, Bolsonaro reagiu. Usando sua conta do Telegram, o ex-presidente que está nos Estados Unidos disse que a esquerda está promovendo "mais uma farsa", mesmo com todas as imagens que circularam pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. Ele listou 20 ações que teriam sido feitas durante sua gestão entre 2020 e 2022 para atender a população ianomâmi.

O senador Flavio Bolsonaro repetiu o pai e também usou as redes sociais para contestar as acusações de abandonos dos indígenas no governo passado.

Veja a lista dos exonerados:

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