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Governo federal e SP vão unificar segurança de protestos

O ministro da Justiça disse que articula uma ação integrada para evitar mais problemas

José Cardozo: segundo ele, é preciso entender as manifestações com órgãos de inteligência para investigar vândalos que se infiltram nos protestos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h30.

São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que está marcada para esta terça-feira, 29, reunião para unificar a segurança em protestos entre o governo federal e estadual em São Paulo. Em entrevista à Rádio Estadão, Cardozo disse que articula uma ação integrada para evitar mais problemas e promete um acordo rápido para a união das forças com os Estados afetados por protestos .

Segundo o ministro, é preciso entender as manifestações com órgãos de inteligência e aprofundar a troca de informações entre as diferentes esferas da segurança pública . Ele destacou a importância de conversar principalmente com as polícias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A inteligência, na opinião do ministro, seria para investigar vândalos que se infiltram nos protestos.

"Enquanto as manifestações têm de ser respeitadas e não cabe investigação sobre movimentos sociais, de outro lado quando você tem situações ilegais, em que parece que as pessoas se organizam para agredir outras pessoas, isso não pode ser ignorado pelos órgãos de inteligência policial", disse.

O ministro da Justiça discordou da necessidade do acionamento da Força Nacional de Segurança para conter os protestos em São Paulo. Cardozo argumentou que a Força deve ser acionada quando não há efetivo policial suficiente, o que, na opinião dele, não é o caso de São Paulo.

"Eu não vejo necessidade em um primeiro momento (de convocação da Força Nacional de Segurança). É mais uma questão operacional que deve ser acertada. São Paulo é um Estado forte, possui um grande contingente policial e não creio que necessite da Força Nacional de Segurança Pública", disse o ministro.

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Segundo o ministro, é preciso entender as manifestações com órgãos de inteligência e aprofundar a troca de informações entre as diferentes esferas da segurança pública . Ele destacou a importância de conversar principalmente com as polícias de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A inteligência, na opinião do ministro, seria para investigar vândalos que se infiltram nos protestos.

"Enquanto as manifestações têm de ser respeitadas e não cabe investigação sobre movimentos sociais, de outro lado quando você tem situações ilegais, em que parece que as pessoas se organizam para agredir outras pessoas, isso não pode ser ignorado pelos órgãos de inteligência policial", disse.

O ministro da Justiça discordou da necessidade do acionamento da Força Nacional de Segurança para conter os protestos em São Paulo. Cardozo argumentou que a Força deve ser acionada quando não há efetivo policial suficiente, o que, na opinião dele, não é o caso de São Paulo.

"Eu não vejo necessidade em um primeiro momento (de convocação da Força Nacional de Segurança). É mais uma questão operacional que deve ser acertada. São Paulo é um Estado forte, possui um grande contingente policial e não creio que necessite da Força Nacional de Segurança Pública", disse o ministro.

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