Governo estuda elevar número de revistas nos Jogos
"Seria uma monumental irresponsabilidade se nós não revisássemos o que estamos fazendo em benefício da segurança" disse ministro
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 20h50.
Após participar de reunião convocada pelo presidente interino Michel Temer para discutir a segurança dos Jogos Olímpicos , que serão realizados no Rio, de 5 a 21 de agostono Rio de Janeiro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, afirmou que a revisão dos procedimentos para evitar ataques durante o evento é uma “medida óbvia” e que o governo seria irresponsável se não a tomasse.
"Seria uma monumental irresponsabilidade se nós não revisássemos o que estamos fazendo em benefício da segurança . Eu não posso ter a pretensão, a arrogância de dizer que não erramos nada, não há nada que verificar, não precisa passar a limpo", disse o ministro, após o encontro no Palácio do Planalto, onde foi determinado que o governo promova mais reuniões entre os ministérios da Defesa e da Justiça e o GSI para discutir o assunto. Para ele, porém, “provavelmente muito pouco vai se achar para ser corrigido”.
Na noite de ontem (14), um franco-tunisiano avançou com um caminhão e matou pelo menos 84 pessoas em Nice, no Sul da França, durante comemoração da Queda da Bastilha (prisão tomada pelo povo revoltado contra o Rei Luís XVI,) em Paris), um dos símbolos da Revolução Francesa, no século 19, e principal feriado do país.
Além de intensificar revistas, os órgãos de segurança brasileiros estudam aumentar restrições no trânsito, de acordo com o general Etchegoyen.
"[Talvez seja necessário] Afastar o acesso de veículos de alguns eventos. Por exemplo, se hoje é possível chegar a 50 metros do Maracanã, talvez tenhamos que empurrar para 100 metros", afirmou, em entrevista a jornalistas.
Ao ser questionado se haverá um exercício de criatividade para se imaginar de que outras formas poderia ocorrer um atentato terrorista no Rio de Janeiro ou nas demais cidades onde ocorrerão jogos de futebol, Etchegoyen defendeu que se preveja os ataques. "Nós vamos criar uma neurose se raciocinarmos dessa forma.
O que temos que ter é o seguinte: a nossa estrutura de segurança tem que ser capaz de se antecipar. Quem na França imaginava que um caminhão seria a arma em que se transformou?", indagou o general.
Pedido de colaboração
De acordo com o ministro, a população carioca deve compreender que, por conta da segurança e “em seu próprio benefício”, as medidas serão intensificadas.
O general também pediu que os cidadãos colaborem informando agentes de segurança e denunciando movimentos suspeitos. Na próxima semana, o governo já poderá anunciar as alterações nos procedimentos e os primeiros resultados da revisão anunciada.
Etchegoyen disse que o governo vai promover campanhas com o objetivo de “sensibilizar a população” sobre a necessidade das medidas. Apesar do ocorrido ontem (14) na França e da possibilidade de o Estado Islâmico (EI) ter planejado um atentado contra a delegação da França durante os Jogos, o ministro disse que todas as delegações terão o mesmo nível de tratamento, que é o “mais alto grau de atenção”.
Após participar de reunião convocada pelo presidente interino Michel Temer para discutir a segurança dos Jogos Olímpicos , que serão realizados no Rio, de 5 a 21 de agostono Rio de Janeiro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, afirmou que a revisão dos procedimentos para evitar ataques durante o evento é uma “medida óbvia” e que o governo seria irresponsável se não a tomasse.
"Seria uma monumental irresponsabilidade se nós não revisássemos o que estamos fazendo em benefício da segurança . Eu não posso ter a pretensão, a arrogância de dizer que não erramos nada, não há nada que verificar, não precisa passar a limpo", disse o ministro, após o encontro no Palácio do Planalto, onde foi determinado que o governo promova mais reuniões entre os ministérios da Defesa e da Justiça e o GSI para discutir o assunto. Para ele, porém, “provavelmente muito pouco vai se achar para ser corrigido”.
Na noite de ontem (14), um franco-tunisiano avançou com um caminhão e matou pelo menos 84 pessoas em Nice, no Sul da França, durante comemoração da Queda da Bastilha (prisão tomada pelo povo revoltado contra o Rei Luís XVI,) em Paris), um dos símbolos da Revolução Francesa, no século 19, e principal feriado do país.
Além de intensificar revistas, os órgãos de segurança brasileiros estudam aumentar restrições no trânsito, de acordo com o general Etchegoyen.
"[Talvez seja necessário] Afastar o acesso de veículos de alguns eventos. Por exemplo, se hoje é possível chegar a 50 metros do Maracanã, talvez tenhamos que empurrar para 100 metros", afirmou, em entrevista a jornalistas.
Ao ser questionado se haverá um exercício de criatividade para se imaginar de que outras formas poderia ocorrer um atentato terrorista no Rio de Janeiro ou nas demais cidades onde ocorrerão jogos de futebol, Etchegoyen defendeu que se preveja os ataques. "Nós vamos criar uma neurose se raciocinarmos dessa forma.
O que temos que ter é o seguinte: a nossa estrutura de segurança tem que ser capaz de se antecipar. Quem na França imaginava que um caminhão seria a arma em que se transformou?", indagou o general.
Pedido de colaboração
De acordo com o ministro, a população carioca deve compreender que, por conta da segurança e “em seu próprio benefício”, as medidas serão intensificadas.
O general também pediu que os cidadãos colaborem informando agentes de segurança e denunciando movimentos suspeitos. Na próxima semana, o governo já poderá anunciar as alterações nos procedimentos e os primeiros resultados da revisão anunciada.
Etchegoyen disse que o governo vai promover campanhas com o objetivo de “sensibilizar a população” sobre a necessidade das medidas. Apesar do ocorrido ontem (14) na França e da possibilidade de o Estado Islâmico (EI) ter planejado um atentado contra a delegação da França durante os Jogos, o ministro disse que todas as delegações terão o mesmo nível de tratamento, que é o “mais alto grau de atenção”.