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Governo eleva valor máximo de moradias no Minha Casa, Minha Vida

Nas regiões metropolitanas do estado de São Paulo, o teto foi fixado em 65 mil reais para apartamentos e 63 mil reais para casas

Governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que prevê a contratação de ao menos 2 milhões de moradias até 2014 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que prevê a contratação de ao menos 2 milhões de moradias até 2014 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 14h47.

São Paulo - Os valores máximos das moradias enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda mensal até 1.600 reais foram reajustados pela primeira vez desde que o projeto foi lançado, no início de 2009, conforme portaria publicada pelo Ministério das Cidades na quinta-feira.

Nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, municípios de Jundiaí, São José dos Campos, Jacareí e no Distrito Federal o teto foi fixado em 65 mil reais para apartamentos e 63 mil reais para casas.

Para os demais municípios do Estado de São Paulo, o valor máximo dos imóveis destinados à baixíssima renda ficará em 57 mil tanto para casas quanto para apartamentos, com exceção dos municípios que tenham entre 20 mil e 50 mil habitantes, onde o valor será de 53 mil reais.

No caso do Rio de Janeiro, os imóveis localizados na capital para essa faixa de renda terão valor de até 63 mil reais para apartamentos e 60 mil reais para casas. Já nos demais municípios o teto foi fixado em 55 mil reais, com exceção daqueles com 20 mil a 50 mil habitantes, onde o valor será de 51 mil reais.

Com os ajustes, o valor médio das habitações para as famílias da primeira faixa de renda atendida pelo programa passou de 42 mil para 55 mil reais.

O governo lançou oficialmente em meados do mês passado a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que prevê a contratação de ao menos 2 milhões de moradias até 2014. Deste total, 60 por cento das unidades serão destinadas às famílias que ganham até 1.600 reais por mês.

As contratações de unidades para essa faixa de renda, entretanto, estavam paralisadas no aguardo da definição dos novos valores, algo que vinha sendo pleiteado pelo setor, considerando os aumentos dos custos de construção e o ajuste nas faixas de renda anunciado juntamente com a segunda fase do projeto.

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