Governo e prefeitura de Goiânia montam operação para Dilma
O Palácio do Planalto e a prefeitura de Goiânia montaram operação de guerra para blindar a presidente Dilma, durante sua passagem pela capital goiana
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 16h47.
São Paulo - Quatro dias depois de cerca de 60 mil pessoas irem às ruas de Goiânia contra o governo Dilma Rousseff , o Palácio do Planalto e a prefeitura local montaram uma operação de guerra para blindar a presidente de qualquer contato com manifestantes durante sua passagem pela capital goiana na tarde desta quinta-feira, 19.
A reportagem flagrou um ônibus da prefeitura transportando funcionários e populares simpatizantes ao governo para o local do evento, enquanto agentes da guarda civil metropolitana tentaram conter o avanço de manifestantes anti-Dilma.
O esquema de segurança foi reforçado e jornalistas tiveram revistados até kits de higiene pessoal para chegar ao local do evento.
Em um esforço para encher a solenidade de militantes petistas, a prefeitura decretou ponto facultativo para os funcionários que trabalham nas repartições com sede no Paço Imperial, onde será realizado o evento. Cerca de 3 mil pessoas são aguardadas.
A Prefeitura de Goiânia se recusou a responder ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre o esquema de segurança montado para a solenidade e a explicar o motivo do decreto do ponto facultativo.
"Aviso aos navegantes. Gostemos ou não existe um protocolo presidencial. Ponto final", escreveu o prefeito Paulo Garcia (PT) em sua conta pessoal no microblog Twitter. Assessores palacianos alegam que o procedimento de segurança é padrão.
Dilma assina nesta tarde a ordem de serviço do BRT Norte/Sul, projeto do PAC Cidades que contará com R$ 210 milhões do governo federal e uma contrapartida de R$ 130 milhões da prefeitura. Esta será a primeira agenda pública da presidente fora do Palácio do Planalto desde as manifestações do último domingo.
Panelaço
Preocupada com o protesto anti-Dilma, a Prefeitura de Goiânia cercou o Paço Imperial com tapumes para conter o avanço dos manifestantes, que prometeram realizar um buzinaço e panelaço durante a passagem da petista por Goiânia.
"É uma vergonha a presidente se esconder da população", criticou o empresário Pablo Hoffmeister, de 34 anos, um dos participantes da manifestação que reunia cerca de 24 pessoas perto do local por volta das 14h30.
O grupo levantou cartazes e faixas de "Fora PT", "Impeachment já" e "Dilma, eu vim de graça". "Dilma, vai embora, o Brasil não quer você/ Leva junto Lula e a quadrilha do PT", cantavam os manifestantes, em uma paródia da música "Para não dizer que eu não falei das flores".
Ao ver o protesto, uma senhora gritou, de um ônibus: "Saiam daqui, seus coxinhas". Até aquele momento, a manifestação ocorria de forma pacífica.
São Paulo - Quatro dias depois de cerca de 60 mil pessoas irem às ruas de Goiânia contra o governo Dilma Rousseff , o Palácio do Planalto e a prefeitura local montaram uma operação de guerra para blindar a presidente de qualquer contato com manifestantes durante sua passagem pela capital goiana na tarde desta quinta-feira, 19.
A reportagem flagrou um ônibus da prefeitura transportando funcionários e populares simpatizantes ao governo para o local do evento, enquanto agentes da guarda civil metropolitana tentaram conter o avanço de manifestantes anti-Dilma.
O esquema de segurança foi reforçado e jornalistas tiveram revistados até kits de higiene pessoal para chegar ao local do evento.
Em um esforço para encher a solenidade de militantes petistas, a prefeitura decretou ponto facultativo para os funcionários que trabalham nas repartições com sede no Paço Imperial, onde será realizado o evento. Cerca de 3 mil pessoas são aguardadas.
A Prefeitura de Goiânia se recusou a responder ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre o esquema de segurança montado para a solenidade e a explicar o motivo do decreto do ponto facultativo.
"Aviso aos navegantes. Gostemos ou não existe um protocolo presidencial. Ponto final", escreveu o prefeito Paulo Garcia (PT) em sua conta pessoal no microblog Twitter. Assessores palacianos alegam que o procedimento de segurança é padrão.
Dilma assina nesta tarde a ordem de serviço do BRT Norte/Sul, projeto do PAC Cidades que contará com R$ 210 milhões do governo federal e uma contrapartida de R$ 130 milhões da prefeitura. Esta será a primeira agenda pública da presidente fora do Palácio do Planalto desde as manifestações do último domingo.
Panelaço
Preocupada com o protesto anti-Dilma, a Prefeitura de Goiânia cercou o Paço Imperial com tapumes para conter o avanço dos manifestantes, que prometeram realizar um buzinaço e panelaço durante a passagem da petista por Goiânia.
"É uma vergonha a presidente se esconder da população", criticou o empresário Pablo Hoffmeister, de 34 anos, um dos participantes da manifestação que reunia cerca de 24 pessoas perto do local por volta das 14h30.
O grupo levantou cartazes e faixas de "Fora PT", "Impeachment já" e "Dilma, eu vim de graça". "Dilma, vai embora, o Brasil não quer você/ Leva junto Lula e a quadrilha do PT", cantavam os manifestantes, em uma paródia da música "Para não dizer que eu não falei das flores".
Ao ver o protesto, uma senhora gritou, de um ônibus: "Saiam daqui, seus coxinhas". Até aquele momento, a manifestação ocorria de forma pacífica.