Governo do RS diz que cidades provisórias para desabrigados estarão funcionando 'dentro de 20 dias'
As instalações deverão ficar localizadas em Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo
Agência de notícias
Publicado em 17 de maio de 2024 às 16h45.
Última atualização em 17 de maio de 2024 às 16h45.
As cidade provisórias planejadas pelo governo do Rio Grande do Sul para receber os desabrigados das enchentes devem começar a funcionar dentro de 15 a 20 dias, segundo declarou o vice-governador do estado Gabriel Souza (MDB), nesta sexta-feira. As instalações deverão ficar localizadas em quatro municípios gaúchos: Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo.
— A partir da assinatura do contrato, que deve ocorrer semana que vem, e os municípios querendo, nós imaginamos que entre 15 e 20 dias teremos elas em funcionamento, ou seja, vamos ter aí alguns dias ainda pela frente, o que denota a urgência de iniciar imediatamente o projeto com a anuência das prefeituras — disse Souza, durante coletiva de imprensa.
Segundo dados do governo estadual, 80 mil pessoas encontram-se desabrigadas no estado, sendo cerca de 70% nos quatro municípios que devem receber as cidade provisórias. Atualmente, elas estão em locais que não foram planejados para longas estadias.
— São ginásios de esporte, CTGs, clubes, escolas, universidades, que têm menos condições de conforto, qualidade e dignidade para atendê-las. Também, em algum dia, vão ter que voltar a funcionar nas suas atividades originais. Nós estamos trabalhando para criar ambientes mais qualificados nas próximas semanas para aquelas pessoas que ainda precisarem de abrigo — disse o vice-governador.
As cidades provisórias deverão ter banheiros, chuveiros, dormitórios individualizados por família, espaço kids para as crianças, espaço para os animais de estimação, lavanderias coletivas e cozinhas comunitárias. Essas instalações devem atender a população afetada até que residências do programa Minha Casa Minha Vida ou do programa estadual A Casa é Sua estejam disponíveis, segundo Souza.
— A maioria das pessoas certamente vai, ou conseguir acessar o aluguel social do Governo do Estado com as prefeituras ou, eventualmente, até voltar para suas casas, mas vai restar ainda um grupo numeroso ao qual nós precisaremos atender — disse o vice-governador.