Governo do RS apresenta plano que prevê extinção de 11 órgãos
O plano prevê a extinção de nove fundações, uma companhia e uma autarquia estaduais, e a diminuição das secretarias, de 20 para 16
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de novembro de 2016 às 20h39.
Porto Alegre - O governador do Rio Grande do Sul , José Ivo Sartori (PMDB), apresentou nesta segunda-feira, 21, uma série de medidas para conter a crise financeira do Estado.
O plano prevê a extinção de nove fundações, uma companhia e uma autarquia estaduais, e a diminuição das secretarias, de 20 para 16.
O pacote será encaminhado à Assembleia Legislativa do RS para ser votado. A estimativa de demissão é de 1.100 a 1.200 funcionários. O anúncio foi feito no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho, no centro de Porto Alegre.
A apresentação estava marcada para esta terça-feira, 22, mas foi antecipada, conforme o governo, em razão da reunião de governadores convocada pelo presidente Michel Temer, em Brasília.
Críticos avaliam, no entanto, que a antecipação se deu para pegar os sindicatos e servidores desorganizados para protestos.
"Trago medidas duras, mas que desenham um novo Estado e novo futuro com mais qualidade de vida apoiado no empreendedorismo, na sustentabilidade e na justiça social. Um Estado mais moderno que sirva às pessoas e promova o desenvolvimento", afirmou Sartori em sua apresentação.
Conforme o governo, se aprovado, o pacote pode gerar uma economia de R$ 146,9 milhões aos cofres gaúchos.
Serão extintas a Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia), a FCP-TVE (Fundação Cultural Piratini), a FDRH (Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos), a FEE (Fundação de Economia e Estatística), a Fepagro (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária), a FEPPS (Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde), a FIGTF (Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore), a FZB (Fundação de Zoobotânica) e a Metroplan (Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regionalização Administrativa e dos Recursos Humanos).