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Governo do RJ confirma que pólo aquático irá trocar de local

Polêmica envolvendo o parque aquático começou a partir da reforma do complexo do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014

Rio: a troca do local da disputa preliminar de pólo aquático representará um problema para os torcedores que já solicitaram ingressos (Dabldy/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 14h34.

Rio de Janeiro - O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira que a disputa da fase preliminar do pólo aquático nos Jogos Olímpicos de 2016 deve trocar de local devido a um impasse sobre as obras de reforma no Parque Aquático Julio Delamare, no complexo do Maracanã.

"Há uma grande possibilidade de o Júlio Delamare sair dos Jogos. O investimento era muito alto para nós e para a concessionária (do Maracanã)”, disse a jornalistas o secretário da Casa Civil do Estado, Leonardo Espínola, após reunião nesta quarta entre representantes dos governos locais, do Comitê Rio 2016 e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A polêmica envolvendo o parque aquático começou a partir da reforma do complexo do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Inicialmente o local seria demolido, mas uma mudança de última hora determinou que fosse preservado e reformado para receber os Jogos Olímpicos.

No entanto, o custo de 60 milhões da reforma do local para a Olimpíada não foi incluído no contrato de concessão do Maracanã, e o governo estadual fluminense também não se dispôs a pagar o valor para adequar o local aos Jogos. As obras ainda nem saíram do papel.

A troca do local da disputa preliminar de pólo aquático representará um problema para os torcedores que já solicitaram ingressos para a disputa no Delamare, além de significar mais um desafio para os organizadores dos Jogos a pouco mais de um ano para o início da competição.

O secretário da Casa Civil disse que a modalidade deve ser transferida para o Complexo de Deodoro, que receberá diversas modalidades esportivas, ou para o Parque Aquático Maria Lenk, onde serão realizadas as disputas de nado sincronizado e saltos ornamentais na Olimpíada.

"Isso não nós preocupa", afirmou Espínola a repórteres. As finais do pólo aquático estão previstas para serem realizadas no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, após o encerramento das competições de natação.

Por trás do descarte do Delamare está uma disputa entre o Estado e a concessionária que administra o Maracanã em torno do contrato de concessão do complexo.

O acordo original previa a demolição tanto do Delamare como do estádio de atletismo Célio de Barros para a construção de uma área de convivência com estabelecimentos comerciais, mas o governo recuou diante da pressão causada por protestos antes da Copa do Mundo.

A mudança afetou a receita futura do consórcio, que desde o ano passado vem debatendo com o governo uma modificação no contrato.

A presença de membros do COI no Rio de Janeiro acontece em um momento em que operários da construção pesada iniciaram uma greve nesta semana por melhores condições de salário, afetando algumas obras ligadas aos Jogos de 2016.

Uma audiência de conciliação marcada para essa semana vai debater a paralisação.

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Rio de Janeiro - O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira que a disputa da fase preliminar do pólo aquático nos Jogos Olímpicos de 2016 deve trocar de local devido a um impasse sobre as obras de reforma no Parque Aquático Julio Delamare, no complexo do Maracanã.

"Há uma grande possibilidade de o Júlio Delamare sair dos Jogos. O investimento era muito alto para nós e para a concessionária (do Maracanã)”, disse a jornalistas o secretário da Casa Civil do Estado, Leonardo Espínola, após reunião nesta quarta entre representantes dos governos locais, do Comitê Rio 2016 e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A polêmica envolvendo o parque aquático começou a partir da reforma do complexo do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.

Inicialmente o local seria demolido, mas uma mudança de última hora determinou que fosse preservado e reformado para receber os Jogos Olímpicos.

No entanto, o custo de 60 milhões da reforma do local para a Olimpíada não foi incluído no contrato de concessão do Maracanã, e o governo estadual fluminense também não se dispôs a pagar o valor para adequar o local aos Jogos. As obras ainda nem saíram do papel.

A troca do local da disputa preliminar de pólo aquático representará um problema para os torcedores que já solicitaram ingressos para a disputa no Delamare, além de significar mais um desafio para os organizadores dos Jogos a pouco mais de um ano para o início da competição.

O secretário da Casa Civil disse que a modalidade deve ser transferida para o Complexo de Deodoro, que receberá diversas modalidades esportivas, ou para o Parque Aquático Maria Lenk, onde serão realizadas as disputas de nado sincronizado e saltos ornamentais na Olimpíada.

"Isso não nós preocupa", afirmou Espínola a repórteres. As finais do pólo aquático estão previstas para serem realizadas no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, após o encerramento das competições de natação.

Por trás do descarte do Delamare está uma disputa entre o Estado e a concessionária que administra o Maracanã em torno do contrato de concessão do complexo.

O acordo original previa a demolição tanto do Delamare como do estádio de atletismo Célio de Barros para a construção de uma área de convivência com estabelecimentos comerciais, mas o governo recuou diante da pressão causada por protestos antes da Copa do Mundo.

A mudança afetou a receita futura do consórcio, que desde o ano passado vem debatendo com o governo uma modificação no contrato.

A presença de membros do COI no Rio de Janeiro acontece em um momento em que operários da construção pesada iniciaram uma greve nesta semana por melhores condições de salário, afetando algumas obras ligadas aos Jogos de 2016.

Uma audiência de conciliação marcada para essa semana vai debater a paralisação.

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