Brasil

Governo do Rio anuncia modificações em concessão do Maracanã

No documento, o governo confirma que não vai mais demolir o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio de Lamare


	Maracanã: Consórcio Maracanã foi vencedor da licitação para exploração do Complexo do Maracanã e terá direito de administrá-lo pelos próximos 35 anos
 (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)

Maracanã: Consórcio Maracanã foi vencedor da licitação para exploração do Complexo do Maracanã e terá direito de administrá-lo pelos próximos 35 anos (Divulgação/ Consórcio Maracanã 2014)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 20h50.

Rio de Janeiro - O governo fluminense e a Concessionária Maracanã anunciaram hoje (6) o primeiro aditivo ao contrato de concessão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.

No documento, o governo confirma que não vai mais demolir o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio de Lamare, que serão reformados pela concessionária. As modificações não alteram o objeto principal do contrato, como também não mudou o valor da contraprestação da concessionária pela exploração do Maracanã.

No novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Estádio Júlio de Lamare de forma a torná-lo apto a sediar competições de polo aquático nas Olimpíadas de 2016, conforme as especificações exigidas pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

A Escola Municipal Friedenreich, que funciona há quase 50 anos no espaço do entorno do Maracanã e que atende a crianças com necessidades especiais, será mantida no mesmo lugar. O mesmo ocorrerá com o prédio do antigo Museu do Índio, que será transformado em um centro de referência da cultura indígena.

No contrato, ficou mantida a previsão de demolição dos prédios onde funcionam instalações do Ministério da Agricultura, no entorno do estádio, e a construção de vagas de estacionamento sobre a linha férrea ou, alternativamente, em área próxima ao Maracanã.

O Consórcio Maracanã foi vencedor da licitação para exploração do Complexo do Maracanã e terá direito de administrá-lo pelos próximos 35 anos.

Acompanhe tudo sobre:ConcessõesEstádiosMaracanãPrivatização

Mais de Brasil

Lira defende votar nesta terça projeto de taxação de compras internacionais até US$ 50

Paes lidera com folga a disputa pela prefeitura do Rio, aponta pesquisa Futura

Sem acordo, Congresso adia análise de veto a despacho gratuito de bagagens

Governo do RS orienta população a buscar atendimento imediato em casos de leptospirose

Mais na Exame