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Governo Dilma prepara medidas para evitar manobras

As manobras pouco ortodoxas lançadas no fim do ano passado para fechar as contas afetaram a credibilidade da política econômica do governo Dilma Rousseff


	Segundo assessores próximos da presidente Dilma, a avaliação no Planalto é que o expediente adotado em dezembro, embora legal, provocou desgaste para a opinião pública 
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Segundo assessores próximos da presidente Dilma, a avaliação no Planalto é que o expediente adotado em dezembro, embora legal, provocou desgaste para a opinião pública (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 07h02.

Brasília - As manobras pouco ortodoxas lançadas no fim do ano passado pelo governo brasileiro para fechar as contas provocaram muito mais do que uma onda de críticas.

O movimento afetou a credibilidade da política econômica do governo Dilma Rousseff, como reconhecem interlocutores do Palácio do Planalto.

Por causa disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, começou a estruturar já no início deste ano os mecanismos que poderão ser utilizados para fazer um esforço fiscal menor e, ainda assim, cumprir legalmente a meta prevista para 2013.

Segundo assessores próximos da presidente Dilma, a avaliação no Planalto é que o expediente adotado em dezembro, embora legal, provocou desgaste por passar a impressão para a opinião pública de que o governo não tem controle sobre suas contas e precisa apelar para manobras pouco claras para cumprir as metas fixadas por ele próprio.

Ao negociar com o Congresso a inclusão no Orçamento de 2013 de um novo redutor para a economia que precisa ser feita para o pagamento de juros da dívida - o chamado superávit primário -, o governo tenta garantir, de antemão, instrumentos que possam ser usados para fechar as contas em uma situação de economia mais fraca.

Ao mesmo tempo, levanta uma blindagem contra críticas futuras.

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