Governo desiste de recriação da CPMF
Repercussão negativa e falta de apoio do PMDB e de parte do próprio PT teriam sepultado ideia
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2015 às 21h14.
São Paulo — Depois de encher o noticiário com declarações a favor da volta da CPMF , o governo parece ter desistido de ressucistar o imposto.
Segundo os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff percebeu que até seu partido, o PT , está dividido quanto à recriação do tributo e desistiu da ideia. Empresários também teriam ajudado a convencer a presidente.
A CPMF voltou à pauta na quinta-feira como salvação para o impedir o déficit no orçamento da União no ano que vem. O ministro da Saúde (pasta à qual o dinheiro beneficiaria), Arthur Chioro, defendeu o tributo.
Na ocasião, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, disseram que seria “difícil” a volta da contribuição.
Ainda da quinta-feira, o vice-presidente do país e líder do PMDB, Michel Temer, disse que o assunto não passava de um “burburinho”.
Neste sábado, no entanto, o imposto voltou a dominar o noticiáro. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Até o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva defendeu a ressusreição da contribuição, dizendo que ela nunca deveria ter acabado. A CPMF foi extinta em 2007, durante o governo no petista.
De acordo com o Estado e com a Folha, Dilma fez uma reunião hoje com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa para discutir o assunto. A conclusão foi a de que não há clima ou apoio, nem dentro do próprio PT, para levar adiante a proposta.
São Paulo — Depois de encher o noticiário com declarações a favor da volta da CPMF , o governo parece ter desistido de ressucistar o imposto.
Segundo os jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff percebeu que até seu partido, o PT , está dividido quanto à recriação do tributo e desistiu da ideia. Empresários também teriam ajudado a convencer a presidente.
A CPMF voltou à pauta na quinta-feira como salvação para o impedir o déficit no orçamento da União no ano que vem. O ministro da Saúde (pasta à qual o dinheiro beneficiaria), Arthur Chioro, defendeu o tributo.
Na ocasião, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, disseram que seria “difícil” a volta da contribuição.
Ainda da quinta-feira, o vice-presidente do país e líder do PMDB, Michel Temer, disse que o assunto não passava de um “burburinho”.
Neste sábado, no entanto, o imposto voltou a dominar o noticiáro. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Até o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva defendeu a ressusreição da contribuição, dizendo que ela nunca deveria ter acabado. A CPMF foi extinta em 2007, durante o governo no petista.
De acordo com o Estado e com a Folha, Dilma fez uma reunião hoje com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa para discutir o assunto. A conclusão foi a de que não há clima ou apoio, nem dentro do próprio PT, para levar adiante a proposta.