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Governo define semana que vem ajuda à crise hídrica de SP

Na última segunda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou à presidente Dilma uma lista de ações para melhorar a segurança hídrica do estado

Ministra do Planejamento, Miriam Belchior: "nós estamos discutindo onde é mais adequado para o governo federal entrar para apoiar as propostas que foram apresentadas” (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 11h55.

Brasília - A definição do apoio do governo federal aos projetos apresentados pelo governo de São Paulo com objetivo de combater o problema da crise hídrica no estado deverá ocorrer na próxima semana, disse hoje (17) a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, após reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e os secretários de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, Júlio Semeghini, e de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce.

“Ela [a presidente Dilma Rousseff] está disposta a ajudar o governo de São Paulo com a situação que a região metropolitana de São Paulo e de Campinas vivem hoje. Nós estamos discutindo onde é mais adequado para o governo federal entrar para apoiar as propostas que foram apresentadas”, disse.

Na última segunda-feira (10), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentou à presidente Dilma Rousseff uma lista de ações que pretende promover nos próximos anos com o objetivo de melhorar a segurança hídrica do estado.

As propostas iniciais de oito obras foram orçadas em R$ 3,5 bilhões, segundo o governador, e envolvem empreendimentos com prazo de execução que variam de nove meses a dois anos e meio.

De acordo com a ministra, a reunião serviu para que os representantes do governo paulista detalhassem mais os projetos apresentados ao governo federal com a entrega de estudos orçamentários e de impacto ambiental que serão analisados por técnicos do governo federal nos próximos dois dias.

Na quinta-feira (20), eles se reunirão com técnicos do governo de São Paulo, entre eles da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesp), para fechar os detalhes.

“A gente espera na quinta-feira ter essa análise mais detalhada para que na próxima semana o governo federal possa apresentar uma resposta à demanda feita pelo governo de estado, pelo governador Geraldo Alckmin”, disse Miriam.

Ela pontuou que a decisão pode não ser sobre todos os projetos, mas a partir da análise de cada caso.

Entre as obras apresentadas por Alckmin, está a interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari, a construção de dois reservatórios em Campinas e a construção de Estação de Produção de Água de Reúso (Epar) no sul de São Paulo e em Barueri.

“[Vamos fazer] também o reaproveitamento de água, que hoje é desperdiçada, e que vários países já utilizam com o que tem de mais moderno no tratamento de água”, disse Júlio Semeghini.

Ainda segundo secretário, as obras terão prazo de 12 a 30 meses para conclusão. “O governo já decidiu e precisa implantar [as obras] a curto, médio e longo prazo. A estratégia, realmente, é o apoio da presidente Dilma”, ressaltou.

Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados nesta segunda-feira, mostram que após ter se mantido estável em 10,8% nos dias 13 e 14 deste mês, o nível da água do Cantareira, o maior dos sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade.

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Brasília - A definição do apoio do governo federal aos projetos apresentados pelo governo de São Paulo com objetivo de combater o problema da crise hídrica no estado deverá ocorrer na próxima semana, disse hoje (17) a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, após reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e os secretários de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, Júlio Semeghini, e de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce.

“Ela [a presidente Dilma Rousseff] está disposta a ajudar o governo de São Paulo com a situação que a região metropolitana de São Paulo e de Campinas vivem hoje. Nós estamos discutindo onde é mais adequado para o governo federal entrar para apoiar as propostas que foram apresentadas”, disse.

Na última segunda-feira (10), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentou à presidente Dilma Rousseff uma lista de ações que pretende promover nos próximos anos com o objetivo de melhorar a segurança hídrica do estado.

As propostas iniciais de oito obras foram orçadas em R$ 3,5 bilhões, segundo o governador, e envolvem empreendimentos com prazo de execução que variam de nove meses a dois anos e meio.

De acordo com a ministra, a reunião serviu para que os representantes do governo paulista detalhassem mais os projetos apresentados ao governo federal com a entrega de estudos orçamentários e de impacto ambiental que serão analisados por técnicos do governo federal nos próximos dois dias.

Na quinta-feira (20), eles se reunirão com técnicos do governo de São Paulo, entre eles da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesp), para fechar os detalhes.

“A gente espera na quinta-feira ter essa análise mais detalhada para que na próxima semana o governo federal possa apresentar uma resposta à demanda feita pelo governo de estado, pelo governador Geraldo Alckmin”, disse Miriam.

Ela pontuou que a decisão pode não ser sobre todos os projetos, mas a partir da análise de cada caso.

Entre as obras apresentadas por Alckmin, está a interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari, a construção de dois reservatórios em Campinas e a construção de Estação de Produção de Água de Reúso (Epar) no sul de São Paulo e em Barueri.

“[Vamos fazer] também o reaproveitamento de água, que hoje é desperdiçada, e que vários países já utilizam com o que tem de mais moderno no tratamento de água”, disse Júlio Semeghini.

Ainda segundo secretário, as obras terão prazo de 12 a 30 meses para conclusão. “O governo já decidiu e precisa implantar [as obras] a curto, médio e longo prazo. A estratégia, realmente, é o apoio da presidente Dilma”, ressaltou.

Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados nesta segunda-feira, mostram que após ter se mantido estável em 10,8% nos dias 13 e 14 deste mês, o nível da água do Cantareira, o maior dos sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, voltou a apresentar quedas sucessivas, chegando a 10,3% da capacidade.

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