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Governo de SP pagará dias descontados de professores

Estado pagará no próximo dia 24 os salários, referentes a março e abril, descontados dos professores grevistas

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede (Inácio Teixeira/ Coperphoto/ Apeoesp)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 17h14.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo informou que irá pagar no próximo dia 24, em folha suplementar, os salários descontados dos professores grevistas , referentes aos meses de março e abril.

A secretaria já havia pago, em 24 de julho, os dias referentes a maio. Ainda ficará faltando o pagamento de junho, mas a data não foi informada.

O pagamento integral dos dias parados havia sido determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 2 de julho.

Com a demora para o pagamento e o depósito de apenas alguns dias descontados, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário de Educação Hermann Voorwald foram intimados duas vezes pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para que cumprissem a decisão.

"A mesma presteza, eficiência, pontualidade e agilidade adotadas pelas autoridades impetradas quando do desconto dos dias parados deveriam ser observadas no cumprimento da liminar em questão", disse o desembargador do TJ, Francisco Casconi, em decisão do dia 31 de julho.

Reajuste

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede, com duração de 89 dias. A categoria reivindicava reajuste de 75%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior.

Durante toda a paralisação, Alckmin sustentou que a data-base da categoria era em 1.º de julho e que só negociaria nessa data.

Até agora nenhuma proposta foi apresentada à categoria. "Já deram reajuste para todas as outras categorias, metroviários, agentes penitenciários. E para os professores, nada, mas não vamos desistir", disse Maria Izabel Noronha, presidente do sindicato.

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O pagamento integral dos dias parados havia sido determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 2 de julho.

Com a demora para o pagamento e o depósito de apenas alguns dias descontados, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário de Educação Hermann Voorwald foram intimados duas vezes pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para que cumprissem a decisão.

"A mesma presteza, eficiência, pontualidade e agilidade adotadas pelas autoridades impetradas quando do desconto dos dias parados deveriam ser observadas no cumprimento da liminar em questão", disse o desembargador do TJ, Francisco Casconi, em decisão do dia 31 de julho.

Reajuste

A greve dos professores, que terminou em 12 de junho, foi a mais longa da história de docentes da rede, com duração de 89 dias. A categoria reivindicava reajuste de 75%, para equiparar o salário ao dos demais profissionais com ensino superior.

Durante toda a paralisação, Alckmin sustentou que a data-base da categoria era em 1.º de julho e que só negociaria nessa data.

Até agora nenhuma proposta foi apresentada à categoria. "Já deram reajuste para todas as outras categorias, metroviários, agentes penitenciários. E para os professores, nada, mas não vamos desistir", disse Maria Izabel Noronha, presidente do sindicato.

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