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Governo de Pernambuco pagará traslado de brasileira morta na Nicarágua

De acordo com a família de Raynéia, o sepultamento deverá ser realizado em um cemitério na região metropolitana do Recife

Liberação do corpo da estudante está sendo acompanhada pelo Ministério das Relações Exteriores (Arquivo pessoal/Direitos reservados/Agência Brasil)

Liberação do corpo da estudante está sendo acompanhada pelo Ministério das Relações Exteriores (Arquivo pessoal/Direitos reservados/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de julho de 2018 às 19h13.

O traslado do corpo da estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, assassinada na noite da última segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua, será pago pelo governo de Pernambuco, segundo informou na tarde de hoje (25) a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) daquele estado.

O traslado do corpo é a principal preocupação da mãe da universitária brasileira, a aposentada Maria José da Costa, segundo revelou ao participar do Revista Brasil - programa da Rádio Nacional de Brasília. De acordo com a família de Raynéia, o sepultamento deverá ser realizado em um cemitério na região metropolitana do Recife, onde a família já tem jazigo.

Segundo nota da SJDH de Pernambuco, uma equipe do Centro Estadual de Apoio às Vítimas de Violência (Ceav) também foi enviada para a cidade de Garanhuns, onde mora Maria José, para prestar apoio psicológico e jurídico à mãe da vítima.

A liberação do corpo da estudante está sendo acompanhada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. O Itamaraty se manifestou por meio de nota em que afirma que a pasta está em contato com parentes da estudante por meio do Núcleo de Atendimento a Brasileiro em Brasília e do escritório do MRE em Recife.

"A Embaixada do Brasil em Manágua está prestando todo o apoio cabível no sentido de obter a documentação necessária para a liberação do corpo e providenciando o levantamento dos custos pertinentes, informando-os à família. Os procedimentos médico-legais são de competência exclusiva das autoridades da Nicarágua, responsáveis pela liberação do corpo", diz a nota divulgada pelo Itamaraty.

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