Governo dá falsa impressão sobre água, acusa consórcio
Para secretário-executivo do consórcio, falta de planejamento e investimentos do governo em novas fontes de água para a Grande São Paulo provocaram crise
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 16h41.
São Paulo - O consórcio que representa municípios e usuários de água das 73 cidades da região de Campinas (SP), onde estão os rios e represas que foram o Sistema Cantareira - maior fonte de abastecimento da Grande São Paulo -, divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira, 10, acusando o governo do Estado e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) de transmitirem "a falsa impressão" de que o problema da falta de água está controlado.
Os reservatórios do Cantareira, que abastecem 47% da Grande São Paulo, estão nesta segunda com 15,9% da capacidade total, segundo medição do grupo anti crise para acompanhar o problema.
A carta do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) é uma resposta às medidas anunciadas de redução de retirada de água do Sistema Cantareira e a transferência de outros sistemas (Alto Tietê e Guarapiranga) para suprir a demanda de 2 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
"O fato (...) levou a falsa impressão que a Região Metropolitana de São Paulo está totalmente protegida e que possui um sistema interligado, de vários reservatórios, que garante seu abastecimento em qualquer situação. Tais reservatórios existem, mas são insuficientes para garantir o abastecimento da Grande São Paulo, principalmente em período de estiagem", afirma o documento.
Para o órgão, uma prova disso foi o fato de que a Sabesp manteve a retirada de 31 mil litros de água por segundo do Cantareira para a Grande São Paulo durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nessa atípica seca de verão.
"Tanto que, o sistema integrado da RMSP não é sustentável, que mesmo sabendo do risco para a vida útil do Sistema Cantareira, a RMSP permaneceu, retirando aproximadamente 31 m3/segundo, levando os reservatórios a níveis abaixo de 20%, considerados altamente críticos", informa a nota.
Para o secretário-executivo do consórcio, Francisco Lahóz, a falta de planejamento e investimentos do governo em novas fontes de água para a Grande São Paulo provocaram essa crise.
São Paulo - O consórcio que representa municípios e usuários de água das 73 cidades da região de Campinas (SP), onde estão os rios e represas que foram o Sistema Cantareira - maior fonte de abastecimento da Grande São Paulo -, divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira, 10, acusando o governo do Estado e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) de transmitirem "a falsa impressão" de que o problema da falta de água está controlado.
Os reservatórios do Cantareira, que abastecem 47% da Grande São Paulo, estão nesta segunda com 15,9% da capacidade total, segundo medição do grupo anti crise para acompanhar o problema.
A carta do Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) é uma resposta às medidas anunciadas de redução de retirada de água do Sistema Cantareira e a transferência de outros sistemas (Alto Tietê e Guarapiranga) para suprir a demanda de 2 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
"O fato (...) levou a falsa impressão que a Região Metropolitana de São Paulo está totalmente protegida e que possui um sistema interligado, de vários reservatórios, que garante seu abastecimento em qualquer situação. Tais reservatórios existem, mas são insuficientes para garantir o abastecimento da Grande São Paulo, principalmente em período de estiagem", afirma o documento.
Para o órgão, uma prova disso foi o fato de que a Sabesp manteve a retirada de 31 mil litros de água por segundo do Cantareira para a Grande São Paulo durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, nessa atípica seca de verão.
"Tanto que, o sistema integrado da RMSP não é sustentável, que mesmo sabendo do risco para a vida útil do Sistema Cantareira, a RMSP permaneceu, retirando aproximadamente 31 m3/segundo, levando os reservatórios a níveis abaixo de 20%, considerados altamente críticos", informa a nota.
Para o secretário-executivo do consórcio, Francisco Lahóz, a falta de planejamento e investimentos do governo em novas fontes de água para a Grande São Paulo provocaram essa crise.