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Governo contesta críticas do MPF sobre saúde indígena

Procuradora afirmou que política de saúde indígena está pior atualmente do que na época em que gestão era feita pela Funasa

Transição da gestão da saúde indígena para a Secretaria Especial de Saúde Indígena teria trazido poucos resultados até o momento, afirmou a Procuradoria Geral da República (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 22h50.

Brasília - O Ministério da Saúde contestou as críticas feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a condução da política de saúde indígena no País. O secretário adjunto da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Fernando Rocha, disse considerar inadmissível a afirmação da vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat. Ela afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que a saúde nas comunidades indígenas, em alguns aspectos, piorou em comparação à gestão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Até 2010, a política de saúde indígena era conduzida pela Funasa. Depois de casos de corrupção, acusações de apadrinhamento e por reivindicação de parte das lideranças indígenas, a secretaria foi formada. Para a Procuradoria, no entanto, a mudança até agora apresentou poucos resultados e a justificativa de que problemas são em parte provocados pela transição não pode mais ser aceita.

Rocha, no entanto, afirma que várias mudanças foram feitas. "Passamos a executar o orçamento da saúde indígena há pouco tempo. Mas vários pontos já foram abordados."

De acordo com ele, depois de a secretaria assumir a função, houve um aumento das equipes multidisciplinares. "Atualmente, são 12 mil pessoas", informou. Todos contratados por convênios. O ministério quer realizar até 2015 concursos para substituir os profissionais. De acordo com Rocha, o concurso está em processo de revisão para incorporação de reivindicações de grupos indígenas.

Rocha admitiu haver episódios de falta de medicamentos, como apontou o MPF. Mas afirmou que o problema é pontual e está relacionado com atendimento de média e alta complexidade - cuja atribuição não é do ministério, mas dos governos estaduais e locais. De acordo com ele, o problema é resultado da falta de um acordo com secretários locais. "Cabe ao ministério fornecer o serviço básico", disse. E, de acordo com ele, medicamentos usados nesse atendimento, também de atribuição da Pasta, não estão em falta.

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Até 2010, a política de saúde indígena era conduzida pela Funasa. Depois de casos de corrupção, acusações de apadrinhamento e por reivindicação de parte das lideranças indígenas, a secretaria foi formada. Para a Procuradoria, no entanto, a mudança até agora apresentou poucos resultados e a justificativa de que problemas são em parte provocados pela transição não pode mais ser aceita.

Rocha, no entanto, afirma que várias mudanças foram feitas. "Passamos a executar o orçamento da saúde indígena há pouco tempo. Mas vários pontos já foram abordados."

De acordo com ele, depois de a secretaria assumir a função, houve um aumento das equipes multidisciplinares. "Atualmente, são 12 mil pessoas", informou. Todos contratados por convênios. O ministério quer realizar até 2015 concursos para substituir os profissionais. De acordo com Rocha, o concurso está em processo de revisão para incorporação de reivindicações de grupos indígenas.

Rocha admitiu haver episódios de falta de medicamentos, como apontou o MPF. Mas afirmou que o problema é pontual e está relacionado com atendimento de média e alta complexidade - cuja atribuição não é do ministério, mas dos governos estaduais e locais. De acordo com ele, o problema é resultado da falta de um acordo com secretários locais. "Cabe ao ministério fornecer o serviço básico", disse. E, de acordo com ele, medicamentos usados nesse atendimento, também de atribuição da Pasta, não estão em falta.

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