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Governo cometeu excessos e contribuiu para crise, diz PMDB

O PMDB afirmou em documento que o Executivo cometeu "excessos" nos últimos anos e contribuiu para o agravamento da atual situação fiscal do país

Vice-presidente da República e presidente do PMDB Michel Temer: no documento, o PMDB faz um diagnóstico da situação econômica e defende medidas (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h15.

São Paulo - O PMDB , maior partido da coalizão que apoia o governo da presidente Dilma Rousseff, afirmou em documento divulgado nesta quinta-feira que o Executivo cometeu "excessos" nos últimos anos e contribuiu para o agravamento da atual situação fiscal do país.

Em documento de 19 páginas, o partido, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, faz um diagnóstico da situação econômica e defende medidas como mudanças constitucionais que desengessem o Orçamento, a desindexação de gastos e a criação de uma idade mínima para as aposentadorias, que não seja menor que 65 anos para homens e 60 para mulheres.

"Nos últimos anos é possível dizer que o governo federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado. A situação hoje poderia certamente estar menos crítica", afirma o partido, ressalvando no entanto que uma solução fiscal de longo prazo depende de mudanças estruturais.

A sigla, que tem sete ministros no governo Dilma, defendeu ainda que a solução para os déficits fiscais não deve passar pela criação de impostos, justamente em um momento que o governo tenta recriar a CPMF no Congresso e aponta o tributo como fundamental para elevar a arrecadação e equilibrar as contas.

"Qualquer ajuste de longo prazo deveria, em princípio, evitar aumento de impostos, salvo em situação de extrema emergência e com amplo consentimento social", defendeu o PMDB.

O documento, intitulado "Uma Ponte para o Futuro", é apresentado no site da legenda como um chamamento de Temer para debate interno. "Que nos una em um caminho para tirar o Brasil da crise." O PMDB faz, ainda, a avaliação de que o Brasil está em "situação de grave risco" e afirma que os peemedebistas se propõem "a buscar a união dos brasileiros de boa vontade".

"O país clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores", afirma.

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São Paulo - O PMDB , maior partido da coalizão que apoia o governo da presidente Dilma Rousseff, afirmou em documento divulgado nesta quinta-feira que o Executivo cometeu "excessos" nos últimos anos e contribuiu para o agravamento da atual situação fiscal do país.

Em documento de 19 páginas, o partido, presidido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, faz um diagnóstico da situação econômica e defende medidas como mudanças constitucionais que desengessem o Orçamento, a desindexação de gastos e a criação de uma idade mínima para as aposentadorias, que não seja menor que 65 anos para homens e 60 para mulheres.

"Nos últimos anos é possível dizer que o governo federal cometeu excessos, seja criando novos programas, seja ampliando os antigos, ou mesmo admitindo novos servidores ou assumindo investimentos acima da capacidade fiscal do Estado. A situação hoje poderia certamente estar menos crítica", afirma o partido, ressalvando no entanto que uma solução fiscal de longo prazo depende de mudanças estruturais.

A sigla, que tem sete ministros no governo Dilma, defendeu ainda que a solução para os déficits fiscais não deve passar pela criação de impostos, justamente em um momento que o governo tenta recriar a CPMF no Congresso e aponta o tributo como fundamental para elevar a arrecadação e equilibrar as contas.

"Qualquer ajuste de longo prazo deveria, em princípio, evitar aumento de impostos, salvo em situação de extrema emergência e com amplo consentimento social", defendeu o PMDB.

O documento, intitulado "Uma Ponte para o Futuro", é apresentado no site da legenda como um chamamento de Temer para debate interno. "Que nos una em um caminho para tirar o Brasil da crise." O PMDB faz, ainda, a avaliação de que o Brasil está em "situação de grave risco" e afirma que os peemedebistas se propõem "a buscar a união dos brasileiros de boa vontade".

"O país clama por pacificação, pois o aprofundamento das divisões e a disseminação do ódio e dos ressentimentos estão inviabilizando os consensos políticos sem os quais nossas crises se tornarão cada vez maiores", afirma.

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