Brasil

Governo anuncia prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses

Governo pedirá abertura de crédito extraordinário via medida provisória para arcar com os custos do benefício até outubro

App do auxílio emergencial do governo, pago por meio da Caixa (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

App do auxílio emergencial do governo, pago por meio da Caixa (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

AA

Alessandra Azevedo

Publicado em 5 de julho de 2021 às 18h02.

Última atualização em 5 de julho de 2021 às 19h16.

O governo anunciou nesta segunda-feira, 5, a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial por mais três meses. O benefício, que encerraria em julho, será pago até outubro. O decreto que prevê a prorrogação já foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O governo deve enviar ao Congresso uma medida provisória abrindo crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania para fazer os repasses. Os valores das novas parcelas devem continuar os mesmos, entre 150 e 375 reais por mês, de acordo com a composição familiar.

Os requisitos para o recebimento do benefício serão os mesmos em vigor atualmente, e o auxílio continuará sendo pago pela Caixa, que divulgará o calendário de pagamentos. "O benefício será operacionalizado e pago pelos meios e mecanismos já utilizados no pagamento do auxílio durante o ano corrente", diz nota da Secretaria-Geral da Presidência.

"Trata-se de ato fundamental viabilizar o pagamento do Auxílio Emergencial 2021 por período complementar, o que tem se mostrado essencial para a subsistência da população mais vulnerável, de modo a evitar que milhões de brasileiros caiam na extrema pobreza ou sofram com ela", diz a nota.

 

Acompanhe tudo sobre:Auxílio emergencialGoverno Bolsonaro

Mais de Brasil

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos

O que acontece agora após indiciamento de Bolsonaro e os outros 36 por tentativa de golpe de Estado?

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes