Governo ainda vai decidir substituto, diz líder do PT
Prisão de Delcídio acontece em momento em que o governo precisa aprovar matérias importantes no Legislativo, como por exemplo a mudança da meta fiscal deste ano
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h24.
Brasília - A prisão pela Polícia Federal do líder do governo no Senado , Delcídio do Amaral (PT-MS), é "sem dúvida" um momento difícil e o PT vai analisar os fatos para ter uma posição clara sobre os acontecimentos, disse nesta quarta-feira o líder do partido no Senado , Humberto Costa (PT-PE).
O petista disse, em declaração a jornalistas no Congresso, que o governo ainda não decidiu quem irá assumir interinamente a liderança do governo na Casa após a prisão de Delcídio, suspeito de obstruir o andamento da operação Lava Jato.
"Na verdade todos nós, todos os senadores estão impactados com esse fato, com os eventos acontecidos e naturalmente que nós vamos conversar agora para ter conhecimento de tudo que aconteceu... Não temos nada além daquilo que foi divulgado pela imprensa, vamos avaliar as informações oficiais que devem estar chegando do Supremo Tribunal Federal agora", disse Costa.
Segundo Costa, a questão seria discutida em uma reunião de líderes com a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), onde vamos discutir o que fazer em nome do Senado Federal.
"E é importante registrar também que não há em nada do que foi dito até agora qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo, isso é importante dizer. E, finalmente, nós entendemos também que esse fato, por mais grave que seja, ele não deve contaminar a atividade legislativa do Congresso."
A prisão de Delcídio acontece em um momento em que o governo precisa aprovar matérias importantes no Legislativo, como por exemplo a mudança da meta fiscal deste ano.
Caso o Planalto não consiga alterar a meta de 2015 e encerre o ano com um déficit, poderá incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
"Acho que o governo está preocupado com isso, nós temos aí assuntos muito importantes que estão pautados e não queremos que essa pauta seja interrompida por esse fato, como eu disse, por mais grave que ele seja", disse o líder.
O ministro Teori Zavascki, responsável pelas ações decorrentes da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que Delcídio foi acusado de ter supostamente negociado oferta de fuga ao ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró em troca de silêncio nas investigações da operação.
Brasília - A prisão pela Polícia Federal do líder do governo no Senado , Delcídio do Amaral (PT-MS), é "sem dúvida" um momento difícil e o PT vai analisar os fatos para ter uma posição clara sobre os acontecimentos, disse nesta quarta-feira o líder do partido no Senado , Humberto Costa (PT-PE).
O petista disse, em declaração a jornalistas no Congresso, que o governo ainda não decidiu quem irá assumir interinamente a liderança do governo na Casa após a prisão de Delcídio, suspeito de obstruir o andamento da operação Lava Jato.
"Na verdade todos nós, todos os senadores estão impactados com esse fato, com os eventos acontecidos e naturalmente que nós vamos conversar agora para ter conhecimento de tudo que aconteceu... Não temos nada além daquilo que foi divulgado pela imprensa, vamos avaliar as informações oficiais que devem estar chegando do Supremo Tribunal Federal agora", disse Costa.
Segundo Costa, a questão seria discutida em uma reunião de líderes com a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), onde vamos discutir o que fazer em nome do Senado Federal.
"E é importante registrar também que não há em nada do que foi dito até agora qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo, isso é importante dizer. E, finalmente, nós entendemos também que esse fato, por mais grave que seja, ele não deve contaminar a atividade legislativa do Congresso."
A prisão de Delcídio acontece em um momento em que o governo precisa aprovar matérias importantes no Legislativo, como por exemplo a mudança da meta fiscal deste ano.
Caso o Planalto não consiga alterar a meta de 2015 e encerre o ano com um déficit, poderá incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
"Acho que o governo está preocupado com isso, nós temos aí assuntos muito importantes que estão pautados e não queremos que essa pauta seja interrompida por esse fato, como eu disse, por mais grave que ele seja", disse o líder.
O ministro Teori Zavascki, responsável pelas ações decorrentes da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que Delcídio foi acusado de ter supostamente negociado oferta de fuga ao ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró em troca de silêncio nas investigações da operação.