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Governo ainda não decidiu se prorrogará permanência do exército no Ceará

Exército garante a segurança pública do Ceará, uma vez que policiais militares estão em motim há dez dias

Ceará: decreto da Garantia de Lei e da Ordem (GLO) termina nesta sexta-feira (28) (JOÃO DIJORG/Estadão Conteúdo)

Ceará: decreto da Garantia de Lei e da Ordem (GLO) termina nesta sexta-feira (28) (JOÃO DIJORG/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2020 às 14h33.

O presidente Jair Bolsonaro ainda não decidiu se vai prorrogar o período do decreto da Garantia de Lei e da Ordem (GLO) no Ceará, que termina nesta sexta-feira, dia 28. A informação é do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que recebeu o presidente e outras autoridades na sede da pasta durante a manhã desta quinta-feira para tratar do assunto. Bolsonaro ficou cerca de duas horas na Defesa.

A GLO assegura a presença de militares do Exército para garantir a segurança pública, uma vez que setores da Polícia Militar (PM) estão em motim há dez dias. O Exército vai acompanhar as negociações do governo do Ceará para tentar pôr fim ao movimento.

Além de Bolsonaro, também estavam presentes os ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (Casa Civil). O encontro também contou com a participação dos chefes das Forças Armadas.

Como informado pela colunista Eliane Cantanhêde, do jornal O Estado de S. Paulo, a reunião desta quinta também serve como uma demonstração de força na cúpula das Forças Armadas. A ida de Bolsonaro à Defesa ocorre após divulgação de que o presidente enviou, pelo WhatsApp, um vídeo, com Hino Nacional ao fundo e cenas da facada que recebeu, convocando para manifestação bolsonarista no dia 15 de março. Os atos foram marcados em apoio ao governo e críticas ao Congresso.

O presidente compartilhou com seus contatos do WhatsApp dois vídeos. A divulgação tem sido tratada como um endosso, por parte de Bolsonaro, às manifestações e gerou reações no mundo político e nas redes sociais na terça-feira, 25.

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