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Governo abre investigação sobre dumping na siderurgia

A CSN denunciou que empresas da Ásia e do México estariam vendendo ao Brasil laminados planos revestidos abaixo do preço de mercado para prejudicar a concorrência

Fabricação de aço: governo deve tomar medidas caso o dumping seja comprovado (Mark Renders/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 13h00.

Brasília - O Departamento de Defesa Comercial (Decom) do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) abriu hoje investigação para averiguar a existência de dumping nas importações brasileiras de laminados planos revestidos, de ferro ou aço, vindos da Austrália, do México, da Índia, da Coreia e da China. A denúncia foi feita pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1º de outubro de 2010.

O dumping é caracterizado pela venda de produtos a um custo inferior ao de produção, com o objetivo de conquistar o mercado. A CSN detém 56% da produção nacional de laminados planos revestidos. O restante da produção brasileira é da Usiminas e da ArcelorMittal. Esses laminados são usados pelos setores fabricantes de automóveis, tubos, linha branca, telhas, painéis, máquinas e equipamentos, além da construção civil. A alíquota do imposto de importação é de 12%.

Para apurar os indícios de dumping, o Decom considerou o período de janeiro a dezembro de 2009, mas este intervalo será atualizado, durante a investigação, para janeiro a dezembro do ano passado. Os danos à indústria brasileira serão apurados analisando-se o período entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010.

Caso o governo conclua pela existência de dumping, pode ser aplicada uma sobretaxa à importação desse tipo de laminado ou adotada cotas. A comprovação de dumping é feita comparando o preço de exportação para o país prejudicado e o preço normal do produto no mercado interno do país exportador. No caso da China, que não é reconhecida como economia de mercado, serão usados como parâmetro os preços praticados na Coreia.

A investigação aberta hoje, com a publicação de circular da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) no Diário Oficial da União, é a segunda do governo Dilma. No início de abril, o governo iniciou um processo para investigar a prática de dumping nas importações de ácido cítrico e sais de ácidos cítricos vindos da China. O produto é usado como conservante natural na preparação de alimentos e bebidas.

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Brasília - O Departamento de Defesa Comercial (Decom) do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) abriu hoje investigação para averiguar a existência de dumping nas importações brasileiras de laminados planos revestidos, de ferro ou aço, vindos da Austrália, do México, da Índia, da Coreia e da China. A denúncia foi feita pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1º de outubro de 2010.

O dumping é caracterizado pela venda de produtos a um custo inferior ao de produção, com o objetivo de conquistar o mercado. A CSN detém 56% da produção nacional de laminados planos revestidos. O restante da produção brasileira é da Usiminas e da ArcelorMittal. Esses laminados são usados pelos setores fabricantes de automóveis, tubos, linha branca, telhas, painéis, máquinas e equipamentos, além da construção civil. A alíquota do imposto de importação é de 12%.

Para apurar os indícios de dumping, o Decom considerou o período de janeiro a dezembro de 2009, mas este intervalo será atualizado, durante a investigação, para janeiro a dezembro do ano passado. Os danos à indústria brasileira serão apurados analisando-se o período entre janeiro de 2006 e dezembro de 2010.

Caso o governo conclua pela existência de dumping, pode ser aplicada uma sobretaxa à importação desse tipo de laminado ou adotada cotas. A comprovação de dumping é feita comparando o preço de exportação para o país prejudicado e o preço normal do produto no mercado interno do país exportador. No caso da China, que não é reconhecida como economia de mercado, serão usados como parâmetro os preços praticados na Coreia.

A investigação aberta hoje, com a publicação de circular da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) no Diário Oficial da União, é a segunda do governo Dilma. No início de abril, o governo iniciou um processo para investigar a prática de dumping nas importações de ácido cítrico e sais de ácidos cítricos vindos da China. O produto é usado como conservante natural na preparação de alimentos e bebidas.

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