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Governador eleito coordenará campanha de Dilma em Minas

Mesmo vencendo no estado, petistas têm como prioridade a coordenação da campanha do segundo turno à reeleição da presidente Dilma Rousseff

Fernando Pimentel: petista deve iniciar ainda esta semana os contatos com integrantes do Executivo para iniciar o processo de transição (Reprodução/Instagram/Pimentel)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 19h20.

Belo Horizonte - Representantes do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), deve iniciar ainda esta semana os contatos com integrantes do Executivo para iniciar o processo de transição.

No entanto, os petistas têm como prioridade a coordenação da campanha do segundo turno à reeleição da presidente Dilma Rousseff e temas como a formação da equipe da nova gestão, por exemplo, serão definidos apenas após a confirmação de quem presidirá o País a partir de 2015.

Após o anúncio da eleição de Pimentel, ainda no domingo, 5, o petista adiantou que ainda começaria a tomar as "providências iniciais" para a transição, ressaltando que os trabalhos seriam diferenciados das "tarefas partidárias".

Mas o próprio governador eleito será responsável pela coordenação política da campanha presidencial do PT no Estado e, de acordo com o coordenador da campanha de Pimentel, Helvécio Magalhães, "a prioridade agora é o segundo turno".

"A equipe de governo só deve ser definida em novembro ou dezembro, mesmo porque todos estarão participando da campanha", observou.

Magalhães, que vai integrar a equipe de transição, referia-se aos nomes cotados para cargos do primeiro escalão, principal aqueles que integraram a gestão de Pimentel na Prefeitura de Belo Horizonte, como Murilo Valadares, atual secretário municipal de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, entre outros.

Mesmo com foco na reeleição de Dilma, Helvécio Magalhães afirmou que esta semana já terão início os trabalhos de montagem do novo governo.

Como as articulações políticas com os deputados que compor o Legislativo mineiro a partir de janeiro, que ficarão a cargo do vice-governador eleito, Antônio Andrade (PMDB).

Em Minas, diversos partidos que apoiam o governo federal são aliados do Executivo estadual desde que o adversário de Dilma, senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu seu primeiro mandato como governador, em 2003.

A coligação de Pimentel, composta também pelo PCdoB, PROS e PRB elegeu 26 dos 77 parlamentares estaduais, sendo que PT e PMDB têm as maiores bancadas da casa, com dez deputados cada.

"Temos já um número de parlamentares. Não estamos preocupados com isso porque muitos deputados eleitos, que não marcharam conosco em função dos arranjos partidários locais e regionais, já mostraram o desejo de apoiar", declarou Pimentel.

Com relação às ações de governo, o petista disse que ainda será preciso ter conhecimento da situação do Executivo, principalmente das finanças estaduais, para definir prazos para o cumprimento de promessas de campanha, como a contratação de 12 mil policiais, o pagamento do piso nacional para professores e a construção de hospitais regionais.

Segundo Pimentel, os investimentos prioritários serão definidos por "conselhos regionais" que o governador eleito prometeu criar já no primeiro mês do mandato.

"Claro que temos que considerar as disponibilidades orçamentárias, mas temos que começar a enfrentar questões urgentes da Saúde, Educação, Segurança. Não esperamos encontrar um Estado equipado, preparado, porque sabemos que não existe", salientou.

No início da noite de ontem, a assessoria do governador Alberto Pinto Coelho (PP) informou que ainda não houve nenhum contato oficial da equipe de Pimentel e que o governo aguardará este contato para dar início ao processo de transição, inclusive a formação da equipe que ficará responsável pelos trabalhos.

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Belo Horizonte - Representantes do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), deve iniciar ainda esta semana os contatos com integrantes do Executivo para iniciar o processo de transição.

No entanto, os petistas têm como prioridade a coordenação da campanha do segundo turno à reeleição da presidente Dilma Rousseff e temas como a formação da equipe da nova gestão, por exemplo, serão definidos apenas após a confirmação de quem presidirá o País a partir de 2015.

Após o anúncio da eleição de Pimentel, ainda no domingo, 5, o petista adiantou que ainda começaria a tomar as "providências iniciais" para a transição, ressaltando que os trabalhos seriam diferenciados das "tarefas partidárias".

Mas o próprio governador eleito será responsável pela coordenação política da campanha presidencial do PT no Estado e, de acordo com o coordenador da campanha de Pimentel, Helvécio Magalhães, "a prioridade agora é o segundo turno".

"A equipe de governo só deve ser definida em novembro ou dezembro, mesmo porque todos estarão participando da campanha", observou.

Magalhães, que vai integrar a equipe de transição, referia-se aos nomes cotados para cargos do primeiro escalão, principal aqueles que integraram a gestão de Pimentel na Prefeitura de Belo Horizonte, como Murilo Valadares, atual secretário municipal de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, entre outros.

Mesmo com foco na reeleição de Dilma, Helvécio Magalhães afirmou que esta semana já terão início os trabalhos de montagem do novo governo.

Como as articulações políticas com os deputados que compor o Legislativo mineiro a partir de janeiro, que ficarão a cargo do vice-governador eleito, Antônio Andrade (PMDB).

Em Minas, diversos partidos que apoiam o governo federal são aliados do Executivo estadual desde que o adversário de Dilma, senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu seu primeiro mandato como governador, em 2003.

A coligação de Pimentel, composta também pelo PCdoB, PROS e PRB elegeu 26 dos 77 parlamentares estaduais, sendo que PT e PMDB têm as maiores bancadas da casa, com dez deputados cada.

"Temos já um número de parlamentares. Não estamos preocupados com isso porque muitos deputados eleitos, que não marcharam conosco em função dos arranjos partidários locais e regionais, já mostraram o desejo de apoiar", declarou Pimentel.

Com relação às ações de governo, o petista disse que ainda será preciso ter conhecimento da situação do Executivo, principalmente das finanças estaduais, para definir prazos para o cumprimento de promessas de campanha, como a contratação de 12 mil policiais, o pagamento do piso nacional para professores e a construção de hospitais regionais.

Segundo Pimentel, os investimentos prioritários serão definidos por "conselhos regionais" que o governador eleito prometeu criar já no primeiro mês do mandato.

"Claro que temos que considerar as disponibilidades orçamentárias, mas temos que começar a enfrentar questões urgentes da Saúde, Educação, Segurança. Não esperamos encontrar um Estado equipado, preparado, porque sabemos que não existe", salientou.

No início da noite de ontem, a assessoria do governador Alberto Pinto Coelho (PP) informou que ainda não houve nenhum contato oficial da equipe de Pimentel e que o governo aguardará este contato para dar início ao processo de transição, inclusive a formação da equipe que ficará responsável pelos trabalhos.

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