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Governador diz que professores agrediram policiais

O governador Beto Richa disse que os policiais que faziam cerco a professores na Assembleia Legislativa foram agredidos pelos manifestantes

O governador do Paraná,Beto Richa (PSDB): "os policiais ficaram parados e precisavam se defender" (Ricardo Almeida/ANPr/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 21h56.

Curitiba - O governador do Paraná , Beto Richa ( PSDB ), disse nesta quarta-feira, 29, que os policiais que faziam o cerco aos professores na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foram agredidos pelos manifestantes.

"Tem cenas chocantes, ninguém pode ser hipócrita, mas os policiais ficaram parados e precisavam se defender", disse Beto Richa, durante entrevista coletiva no início da noite.

A declaração foi dada horas após o conflito em que a Polícia Militar e a Tropa de Choque avançaram sobre os manifestantes - a maioria professores - que protestavam contra a votação que autoriza o governo a mexer em fundo de previdência dos servidores estaduais. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas, 15 delas em estado grave.

Segundo Richa, os confrontos foram provocados por "black blocs" que estavam infiltrados no movimento e atacaram os soldados da Polícia Militar, que faziam uma cerca humana no entorno da Alep.

"A polícia estava lá por determinação do Poder Judiciário para proteger a sede do Poder Legislativo, uma instituição democrática que não pode ser afrontada no seu direito", disse o governador. No final da operação, sete militantes identificados pela polícia como "infiltrados" foram detidos.

Paralisação

Sobre a greve dos professores, Richa credita a uma ação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"Não há justificativa para a paralisação dos professores", afirmou Richa. "O que há é uma instrumentalização deste movimento por partidos políticos, pela CUT, pela APP-Sindicato, que é um braço sindical do PT e que querem o confronto e o desgaste político do governo porque são meus adversários", disse ele.

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A declaração foi dada horas após o conflito em que a Polícia Militar e a Tropa de Choque avançaram sobre os manifestantes - a maioria professores - que protestavam contra a votação que autoriza o governo a mexer em fundo de previdência dos servidores estaduais. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas, 15 delas em estado grave.

Segundo Richa, os confrontos foram provocados por "black blocs" que estavam infiltrados no movimento e atacaram os soldados da Polícia Militar, que faziam uma cerca humana no entorno da Alep.

"A polícia estava lá por determinação do Poder Judiciário para proteger a sede do Poder Legislativo, uma instituição democrática que não pode ser afrontada no seu direito", disse o governador. No final da operação, sete militantes identificados pela polícia como "infiltrados" foram detidos.

Paralisação

Sobre a greve dos professores, Richa credita a uma ação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"Não há justificativa para a paralisação dos professores", afirmou Richa. "O que há é uma instrumentalização deste movimento por partidos políticos, pela CUT, pela APP-Sindicato, que é um braço sindical do PT e que querem o confronto e o desgaste político do governo porque são meus adversários", disse ele.

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