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Governador defende legislação penal mais dura para o RJ

Segundo Pezão, “a legislação penal do Rio não pode ser igual à legislação penal do Acre” e pediu “flexibilidade” para os estados em algumas políticas públicas


	Pezão: "se alguém cometeu algum desnível, algum abuso, vai ser punido. Agora, não vamos prejulgar. Vamos esperar todo o laudo terminar”, disse o governador sobre morte de dançarino
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Pezão: "se alguém cometeu algum desnível, algum abuso, vai ser punido. Agora, não vamos prejulgar. Vamos esperar todo o laudo terminar”, disse o governador sobre morte de dançarino (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 15h29.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, defendeu hoje (25) que os estados tenham autonomia para definir sua legislação penal. Segundo ele, “a legislação penal do Rio não pode ser igual à legislação penal do Acre” e pediu “flexibilidade” para os estados em algumas políticas públicas. “A gente tem que ter leis mais duras aqui, mais rígidas”, defendeu.

Pezão também se solidarizou com a família do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, mas ponderou que é necessário esperar que todas as investigações sejam finalizadas para se ter certeza do que ocorreu.

“Nunca se cortou na carne tanto quanto o nosso governo cortou. Nós demitimos ou prendemos mais de 1.200 policiais. Se alguém cometeu algum desnível, algum abuso, vai ser punido. Agora, não vamos prejulgar. Vamos esperar todo o laudo terminar”, finalizou.

O governador ainda comentou que o município de Niterói está recebendo reforço de policiamento devido ao aumento da criminalidade na região, mas alegou ainda é cedo para se pensar em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na cidade. Ele disse que, primeiro, serão instaladas duas companhias destacadas da Polícia Militar nas comunidades do Fonseca e Cavalão na próxima semana.

“Primeiro [serão instaladas] as companhias. Se precisar, vai ser igual na Mangueirinha, em Caxias [Baixada Fluminense]. Começou com uma companhia, depois viu-se que era necessário fazer uma UPP e fizemos. No caso da Chatuba [na zona norte do Rio], fomos com uma companhia quando houve aquela chacina [em 2012], e apenas a companhia está atendendo muito bem à comunidade”, completou.

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