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Gleisi diz que Janaína foi paga por parecer do impeachment

A senadora criticou a fala da acusação e afirmou que tanto Janaína quanto Miguel Reale Júnior não fizeram um debate jurídico e sim político

Impeachment: a senadora petista afirmou ainda que o processo de impeachment é contra o povo e citou as Avenidas Paulista, Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica como locais de "uma elite que apoia o golpe" (Flickr/Creative Commons/Senado Federal)
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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 12h35.

Brasília - Exaltada, a senadora petista Gleisi Hoffmann (PR) acusou a advogada de acusação, Janaína Paschoal, de ser paga para fazer o parecer do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff .

A senadora criticou a fala da acusação e afirmou que tanto Janaína quanto Miguel Reale Júnior não fizeram um debate jurídico e sim político.

"Para fazer debate político, tem que se submeter a votos populares", disse.

A senadora petista afirmou ainda que o processo de impeachment é contra o povo e citou, nominalmente, as Avenidas Paulista, Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica como locais de "uma elite que apoia o golpe".

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) rebateu a declaração de Gleisi e disse que ela não pode ofender o Senado nem advogados da "dimensão moral e intelectual" como Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, também saiu em defesa dos advogados. Afirmou que a legislação brasileira estabelece que um advogado é inviolável no exercício de sua profissão.

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A senadora criticou a fala da acusação e afirmou que tanto Janaína quanto Miguel Reale Júnior não fizeram um debate jurídico e sim político.

"Para fazer debate político, tem que se submeter a votos populares", disse.

A senadora petista afirmou ainda que o processo de impeachment é contra o povo e citou, nominalmente, as Avenidas Paulista, Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica como locais de "uma elite que apoia o golpe".

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) rebateu a declaração de Gleisi e disse que ela não pode ofender o Senado nem advogados da "dimensão moral e intelectual" como Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, também saiu em defesa dos advogados. Afirmou que a legislação brasileira estabelece que um advogado é inviolável no exercício de sua profissão.

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