Gisele Bündchen: Über model conta detalhes curiosos e até excêntricos de sua rotina (Carlo Allegri/Reuters)
Maurício Grego
Publicado em 24 de agosto de 2017 às 16h31.
São Paulo – Um dia após o presidente Michel Temer editar um decreto extinguindo a Reserva Nacional de Cobre, fundada em 1984 no Pará e no Amapá, a modelo brasileira Gisele Bündchen manifestou sua indignação nas redes sociais.
“Vergonha! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados”, afirmou a top model e ativista, que também compartilhou um texto da WWF Brasil, ONG dedicada à conservação da natureza.
VERGONHA!Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados https://t.co/WvtHdaKYYX
— Gisele Bündchen (@giseleofficial) August 24, 2017
Gisele já havia se posicionado contra a medida em junho, quando protagonizou uma troca de tweets com o mandatário. Na ocasião, ela solicitou que Temer vetasse propostas que liberariam 1,5 milhão de acres da Amazônia para desmatamento.
Em sua resposta, o presidente se orgulhou de vetar “integralmente todos os itens das MPs que diminuíam a área preservada da Amazônia”.
.@giseleofficial e @WWF, vetei hoje integralmente todos os itens das MPs que diminuíam a área preservada da Amazônia.
— Michel Temer (@MichelTemer) June 19, 2017
Apesar de agradecê-lo pela medida, Gisele ressaltou à época que “continuaria de olho”, pois a ideia poderia voltar na forma de projeto de lei.
A região liberada pelo governo por meio de decreto é maior do que a Suíça e deve ser destinada à exploração mineral. O território engloba nove áreas protegidas na Floresta Amazônica e terras indígenas.
Segundo a WWF Brasil, a medida deve gerar uma série de conflitos entre a atividade minerária, a conservação da biodiversidade e os povos indígenas.
Já de acordo com o decreto do governo, “a extinção de que trata o art. 1º não afasta a aplicação de legislação específica sobre proteção da vegetação nativa, unidades de conservação da natureza, terras indígenas e áreas em faixa de fronteira”. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23).