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Gilmar diz que deu voto "histórico" ao revogar prisão de Dirceu

O voto de Gilmar desempatou o julgamento, afastando a prisão preventiva de Dirceu

Gilmar Mendes: os ministros Edson Fachin e Celso de Mello defenderam a manutenção da prisão preventiva (foto/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: os ministros Edson Fachin e Celso de Mello defenderam a manutenção da prisão preventiva (foto/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2017 às 14h41.

Última atualização em 3 de maio de 2017 às 14h45.

Brasília - Um dia depois de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a prisão preventiva do ex-ministro José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes disse nesta quarta-feira, 3, que deu um "voto histórico". O voto de Gilmar desempatou o julgamento, afastando a prisão preventiva de Dirceu.

Os ministros Edson Fachin e Celso de Mello defenderam a manutenção da prisão preventiva, mas prevaleceu na sessão o entendimento firmado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e de Ricardo Lewandowski em sentido contrário.

"Já disse tudo o que tinha pra dizer no meu voto, ontem (terça-feira, 2). Acho até que um voto histórico", disse Gilmar Mendes a jornalistas, depois de participar de uma reunião com parlamentares da comissão de reforma política na Câmara.

O ministro evitou rebater as declarações do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que criticou a decisão da Segunda Turma do Supremo de revogar a prisão preventiva do ex-ministro. Dallagnol considerou a soltura de Dirceu "incoerente" e afirmou que as esperanças de que a Corte julgue com "coerência foram frustradas".

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