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Gilberto Carvalho defende financiamento público de campanha

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho defendeu ainda a reforma política já para 2014


	 "É o caminho adequado para ajudar no combate à corrupção", disse Gilberto Carvalho sobre o financimento público de campanha
 (Elza Fiuza/ABr)

 "É o caminho adequado para ajudar no combate à corrupção", disse Gilberto Carvalho sobre o financimento público de campanha (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 22h15.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira que o país precisa de uma reforma política com efeito já para as eleições do próximo ano e defendeu o financiamento público de campanhas políticas como forma de acabar com a corrupção.

A presidente Dilma encaminhou na terça-feira ao Congresso Nacional a proposta de plebiscito sobre a reforma política e sugeriu que conste da consulta pública a forma de financiamento das campanhas políticas, o sistema eleitoral e o fim das coligações, entre outras sugestões.

A proposta da presidente foi recebida com reservas no Congresso e mesmo os partidos da base aliada estão divididos em relação à consulta popular para fazer a reforma política.

"Mais do que decepção (se não ocorrer) eu acho que (a reforma política) é uma necessidade do país. A reforma política se impõe, a nosso juízo, como uma forma essencial de responder a aquilo que o povo clamou e clama nas ruas, pelo fim da corrupção", disse Carvalho a jornalistas nesta quarta.

Carvalho disse que se realmente há disposição de acabar com a corrupção, o financiamento de campanha por pessoas jurídicas deve ser banido, mas sem a proibição de contribuição individual de pessoas físicas. "É o caminho adequado para ajudar no combate à corrupção", defendeu.

O ministro afirmou ainda que o atual sistema eleitoral "induz de alguma forma a um sistema de dependência econômica e a um tipo de corrupção".

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu na terça-feira que as bancadas encaminhem sugestões de perguntas para um possível plebiscito, mas paralelamente anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar a reforma política sem a consulta popular.

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