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Gilberto Carvalho compara violência em SP a ataques em Gaza

O ministro da Secretaria-geral da Presidência observou que “finalmente” houve aceitação de parceria com o governo federal para combater a criminalidade no estado


	Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência: "em apenas um dia na grande São Paulo você tem mais gente assassinada do que num ataque desses"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência: "em apenas um dia na grande São Paulo você tem mais gente assassinada do que num ataque desses" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 12h48.

Brasília – O ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, comparou hoje (20) o número de mortos na onda de violência vivida em São Paulo, ao do conflito entre israelenses e palestinos, na Faixa de Gaza. Carvalho observou ainda que “finalmente” houve aceitação, por parte do governo de São Paulo, de parceria com o governo federal para combater a criminalidade no estado. Ele reconheceu ainda que o problema não é de fácil solução e depende de um trabalho conjunto entre as duas esferas de governo.

“Estava vendo ontem que estamos alarmados com os mortos na Palestina, mas as estatísticas mostram que em apenas um dia na grande São Paulo você tem mais gente assassinada do que num ataque desses. Então, a gente tem que ter consciência disso, reconhecer e trabalhar”, disse após participar da instalação da Comissão Nacional da Política de Agroecologia e Produção Orgânica.

Segundo o ministro, é preciso ter humildade para reconhecer a complexidade da questão.“A gente nunca deve vender ilusões. Os problemas se desenvolvem durante longo tempo e criam tal raiz que depois o combate a essas raízes nunca se dá de forma tão rápida e abrupta como a gente sonharia”, observou.

Nos últimos dias várias pessoas foram baleadas e assassinadas em São Paulo. A onda de violência levou os governos do estado e o federal a firmarem parceria para o combate ao crime organizado. “O passo que quero saudar é que finalmente houve aceitação por parte do governo de São Paulo dessa parceria com o governo federal. Acho que todos temos a ganhar com isso, particularmente a população de São Paulo”, completou.

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