Gastos do SUS chegarão a R$ 63,5 bilhões até 2030
A projeção, inédita, é do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) e representa um aumento de quase 150% em relação aos R$ 25,5 bilhões gastos hoje
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 13h02.
São Paulo - Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistências ambulatorial e hospitalar podem chegar a R$ 63,5 bilhões em 2030. A projeção, inédita, será apresentada hoje pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) e representa um aumento de quase 150% em relação aos R$ 25,5 bilhões gastos hoje.
O cálculo foi simples, explica Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Iess. Conseguimos os dados de quanto o SUS gasta com internação e atendimento ambulatorial por idade e aplicamos a variação do tamanho da população à estrutura de gastos, afirma.
A assistência ambulatorial compreende procedimentos realizados sem a necessidade de internação hospitalar, como consultas, exames e terapias. Já a assistência hospitalar abrange procedimentos como cirurgias e transplantes.
O estudo aponta também que os gastos com internações de idosos em 2030 poderão crescer até cinco vezes em relação ao valor registrado em 2010, atingindo os R$ 14,3 bilhões. Estima-se que até 2030 os gastos com a população idosa somarão quase metade de todas as despesas hospitalares do SUS.
Todas as premissas são conservadoras, diz Carneiro, questionando a capacidade do orçamento público de absorver essas despesas. Precisamos investir mais em promoção da saúde para que no futuro possamos gastar menos com internações e doenças crônicas.
São Paulo - Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistências ambulatorial e hospitalar podem chegar a R$ 63,5 bilhões em 2030. A projeção, inédita, será apresentada hoje pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) e representa um aumento de quase 150% em relação aos R$ 25,5 bilhões gastos hoje.
O cálculo foi simples, explica Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Iess. Conseguimos os dados de quanto o SUS gasta com internação e atendimento ambulatorial por idade e aplicamos a variação do tamanho da população à estrutura de gastos, afirma.
A assistência ambulatorial compreende procedimentos realizados sem a necessidade de internação hospitalar, como consultas, exames e terapias. Já a assistência hospitalar abrange procedimentos como cirurgias e transplantes.
O estudo aponta também que os gastos com internações de idosos em 2030 poderão crescer até cinco vezes em relação ao valor registrado em 2010, atingindo os R$ 14,3 bilhões. Estima-se que até 2030 os gastos com a população idosa somarão quase metade de todas as despesas hospitalares do SUS.
Todas as premissas são conservadoras, diz Carneiro, questionando a capacidade do orçamento público de absorver essas despesas. Precisamos investir mais em promoção da saúde para que no futuro possamos gastar menos com internações e doenças crônicas.