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Gasto com Copa do Mundo não é problema da Fifa, diz Blatter

O governo brasileiro vem sofrendo fortes críticas nas manifestações populares, que chegaram registrar casos de confrontos com a polícia, vandalismo e violência

"É a melhor Copa das Confederações que organizamos até agora", elogiou Blatter, após declarar que "o futebol teve um papel positivo" no âmbito das manifestações (©AFP / Fabrice Coffrini)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 13h44.

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse nesta sexta-feira que os gastos públicos bilionários do governo brasileiro com a Copa de 2014 "não são problema da Fifa", e definiu a Copa das Confederações brasileira como "a melhor" organizada pela entidade até hoje.

"Entendo as manifestações sociais, mas por outro lado, o futebol traz esperança. Acompanhamos as reações do governo, que prometeu mudanças, mas isso não é problema nosso, não nos responsabilizamos por isso", declarou Blatter em coletiva de imprensa no Maracanã.

"Nós manifestamos nossa confiança nas autoridades quando as situações não eram cômodas durante a semana", continuou, referindo-se às grandes manifestações populares que eclodiram nas grandes cidades por todo o Brasil a partir de 15 de junho.

O governo brasileiro vem sofrendo fortes críticas nas manifestações populares, que chegaram registrar casos de confrontos com a polícia, vandalismo e violência.

Os manifestantes criticam o aumento dos preços do transporte público, os gastos bilionários com os estádios da Copa do Mundo de 2014 e pedem mais investimentos em educação e saúde.

"É a melhor Copa das Confederações que organizamos até agora", elogiou o presidente, após declarar que "o futebol teve um papel positivo" no âmbito das manifestações. Ele fez questão de reafirmar que não há "plano B" para organizar o Mundial de 2014 em outro país.

"Foi muito bom fazer este teste, mas a competição foi mais importante, vimos isso em campo. Ainda faltam dois jogos, mas posso dizer que os testes foram bem sucedidos porque sabemos agora o que precisa ser melhorado e o que funcionou", explicou Blatter.


Ao ser perguntado sobre sua ausência durante o torneio, depois de ter sido vaiado ao lado da presidente Dilma Rousseff na partida de abertura no estádio Mané Garrincha de Brasília, Blatter garantiu que não "fugiu", e que simplesmente foi assistir à Copa do Mundo Sub-20, que está sendo realizada na Turquia.

"Vocês precisam lembrar que na Turquia estão sendo realizadas as mesmas manifestações que aqui. O papel do presidente da Fifa é comparecer à abertura da competição. Voltei para assistir às semifinais, não podem dizer que fugi", enfatizou o dirigente.

O governo turco enfrenta os maiores protestos desde a chegada ao poder do primeiro-ministro conservador islâmico Recep Tayyip Erdogan, em 2002.

Blatter também disse não saber se a presidente Rousseff participará da cerimônia de encerramento da Copa das Confederações, que será realizada no domingo logo antes da partida final.

"Ficarei feliz se ela comparecer, mas não sou profeta, não sei se ela estará presente", brincou.

Brasil e Espanha se enfrentam na final da Copa das Confederações neste domingo no Maracanã, às 19h00, horário de Brasília. Mais cedo, às 13h00, Uruguai e Itália disputam o terceiro lugar em Salvador.

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O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse nesta sexta-feira que os gastos públicos bilionários do governo brasileiro com a Copa de 2014 "não são problema da Fifa", e definiu a Copa das Confederações brasileira como "a melhor" organizada pela entidade até hoje.

"Entendo as manifestações sociais, mas por outro lado, o futebol traz esperança. Acompanhamos as reações do governo, que prometeu mudanças, mas isso não é problema nosso, não nos responsabilizamos por isso", declarou Blatter em coletiva de imprensa no Maracanã.

"Nós manifestamos nossa confiança nas autoridades quando as situações não eram cômodas durante a semana", continuou, referindo-se às grandes manifestações populares que eclodiram nas grandes cidades por todo o Brasil a partir de 15 de junho.

O governo brasileiro vem sofrendo fortes críticas nas manifestações populares, que chegaram registrar casos de confrontos com a polícia, vandalismo e violência.

Os manifestantes criticam o aumento dos preços do transporte público, os gastos bilionários com os estádios da Copa do Mundo de 2014 e pedem mais investimentos em educação e saúde.

"É a melhor Copa das Confederações que organizamos até agora", elogiou o presidente, após declarar que "o futebol teve um papel positivo" no âmbito das manifestações. Ele fez questão de reafirmar que não há "plano B" para organizar o Mundial de 2014 em outro país.

"Foi muito bom fazer este teste, mas a competição foi mais importante, vimos isso em campo. Ainda faltam dois jogos, mas posso dizer que os testes foram bem sucedidos porque sabemos agora o que precisa ser melhorado e o que funcionou", explicou Blatter.


Ao ser perguntado sobre sua ausência durante o torneio, depois de ter sido vaiado ao lado da presidente Dilma Rousseff na partida de abertura no estádio Mané Garrincha de Brasília, Blatter garantiu que não "fugiu", e que simplesmente foi assistir à Copa do Mundo Sub-20, que está sendo realizada na Turquia.

"Vocês precisam lembrar que na Turquia estão sendo realizadas as mesmas manifestações que aqui. O papel do presidente da Fifa é comparecer à abertura da competição. Voltei para assistir às semifinais, não podem dizer que fugi", enfatizou o dirigente.

O governo turco enfrenta os maiores protestos desde a chegada ao poder do primeiro-ministro conservador islâmico Recep Tayyip Erdogan, em 2002.

Blatter também disse não saber se a presidente Rousseff participará da cerimônia de encerramento da Copa das Confederações, que será realizada no domingo logo antes da partida final.

"Ficarei feliz se ela comparecer, mas não sou profeta, não sei se ela estará presente", brincou.

Brasil e Espanha se enfrentam na final da Copa das Confederações neste domingo no Maracanã, às 19h00, horário de Brasília. Mais cedo, às 13h00, Uruguai e Itália disputam o terceiro lugar em Salvador.

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