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Garotinho é denunciado por propaganda antecipada

Procurador pede multas que variam de R$ 5 mil a RR 25 mil para o deputado e políticos aliados

Anthony Garotinho: Ministério Público acusa Garotinho de ter aproveitado uma convenção estadual do PR para distribuir "informe publicitário sobre iniciativas" do deputado (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 21h01.

Rio - A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE-RJ) protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) duas ações contra o deputado e ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) e políticos aliados, por propaganda antecipada. O procurador Maurício da Rocha Ribeiro pede multas que variam de R$ 5 mil a RR 25 mil.

Em uma das ações, o Ministério Público acusa Garotinho de ter aproveitado uma convenção estadual do PR para distribuir "informe publicitário sobre iniciativas" do deputado. Também denuncia um correligionário de Garotinho de distribuir camisetas com a inscrição "Garotinho Governador".

Em outra ação, a mulher do deputado, a ex-governadora e prefeita de Campos Rosinha Garotinho, e outros aliados são acusados de exaltarem, em entrevista a uma rádio, obras de Garotinho quando foi prefeito da cidade do Norte Fluminense.

"As obras foram feitas há no mínimo 15 anos, o que reforça o caráter de campanha eleitoral e propaganda veiculada durante a entrevista", argumenta o procurador eleitoral.

Garotinho disse que vai aguardar a manifestação do TRE sobre as ações e, se for condenado, entrará com recurso contra a decisão. O deputado, integrante da comissão da Câmara que propõe mudanças nas regras da Lei Eleitoral, reclamou de "exageros" do Ministério Público Eleitoral que, no Rio, já conseguiu a aplicação de multas e a retirada de propaganda no rádio e na TV do PR, do PT e do PMDB.

"Campanha antecipada é uma coisa, mas falar de política é outra, não se pode impedir o debate. Além disso, se uma pessoa faz propaganda antecipada de um político, sem que ele tenha conhecimento, ele não pode ser responsabilizado por isso", disse o ex-governador.

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Em uma das ações, o Ministério Público acusa Garotinho de ter aproveitado uma convenção estadual do PR para distribuir "informe publicitário sobre iniciativas" do deputado. Também denuncia um correligionário de Garotinho de distribuir camisetas com a inscrição "Garotinho Governador".

Em outra ação, a mulher do deputado, a ex-governadora e prefeita de Campos Rosinha Garotinho, e outros aliados são acusados de exaltarem, em entrevista a uma rádio, obras de Garotinho quando foi prefeito da cidade do Norte Fluminense.

"As obras foram feitas há no mínimo 15 anos, o que reforça o caráter de campanha eleitoral e propaganda veiculada durante a entrevista", argumenta o procurador eleitoral.

Garotinho disse que vai aguardar a manifestação do TRE sobre as ações e, se for condenado, entrará com recurso contra a decisão. O deputado, integrante da comissão da Câmara que propõe mudanças nas regras da Lei Eleitoral, reclamou de "exageros" do Ministério Público Eleitoral que, no Rio, já conseguiu a aplicação de multas e a retirada de propaganda no rádio e na TV do PR, do PT e do PMDB.

"Campanha antecipada é uma coisa, mas falar de política é outra, não se pode impedir o debate. Além disso, se uma pessoa faz propaganda antecipada de um político, sem que ele tenha conhecimento, ele não pode ser responsabilizado por isso", disse o ex-governador.

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