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Galeão está preparado para Copa e as Olimpíadas, diz secretário

O Aeroporto Internacional do Galeão pode suprir uma parte da demanda dos passageiros de São Paulo, disse o subsecretário de Transportes do Rio, Delmo Pinho

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 23h51.

Rio de Janeiro – O subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, disse hoje (13) que o Aeroporto Internacional do Galeão pode suprir uma parcela da demanda dos passageiros por aeroportos de São Paulo, mas que não tem esse estado como origem ou destino. Para ele, o Galeão tem condições de integrar o sistema de mobilidade que está sendo planejado para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

“O Galeão é a grande resposta, a curto e médio prazo, para a solução do problema aeroportuário no Sudeste do Brasil”, afirmou Pinho. O subsecretário acredita que, diante do potencial do aeroporto fluminense, o ideal seria que o Galeão fosse incluído no rol de aeroportos que serão operados por concessão.

“Esse é um pleito antigo do governador Sergio Cabral, que foi apresentado há muitos anos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, lembrou.

A exploração pela iniciativa privada, segundo Pinho, seria a melhor saída para o Galeão, porque haveria maior velocidade na solução de problemas. De acordo com o subsecretário, o Galeão é o único aeroporto brasileiro projetado para ser um hub – centro de distribuição de voos – nacional e internacional.

Pinho destacou que os aeroportos de Guarulhos e Congonhas operam há algum tempo acima da capacidade instalada. “A demanda em São Paulo está muito concentrada, desnecessariamente”, disse. Segundo ele, de cada dez passageiros em Guarulhos pelo menos quatro utilizam o aeroporto de São Paulo para fazer transbordos ou escalas. “Eles podem ser tranquilamente transferidos para fazer esses transbordos, por exemplo, no Galeão”, defendeu.

Segundo o subsecretário, o Galeão tem capacidade para atender a uma demanda superior a 70 milhões de passageiros por ano. O plano diretor prevê ainda a construção de uma terceira pista de pouso, em paralelo à pista principal.

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