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Gabrielli: não considero a Dilma responsável pela compra

"Responsabilidade é da diretoria do Conselho de Administração”, afirmou o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli

O ex-presidente da Petrobras: Gabrielli disse que interessou à Petrobras comprar a refinaria de Pasadena porque fazia parte de uma estratégia da estatal (Antônio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 13h00.

Brasília - Depois de ter declarado à imprensa em abril que a presidente Dilma Rousseff não poderia fugir à responsabilidade dela no episódio da compra da Refinaria de Pasadena , no Texas (EUA) pela Petrobras, o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli recuou.

Ao falar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, ele disse que a presidente não foi responsável pela compra da refinaria, já que as decisões do Conselho de Administração da Petrobras são colegiadas.

“Não considero a presidente responsável pela compra de Pasadena. A responsabilidade é da diretoria do Conselho de Administração”, afirmou.

Gabrielli disse que interessou à Petrobras comprar a refinaria de Pasadena porque, segundo ele, fazia parte de uma estratégia da estatal. "(Pasadena) era uma refinaria extremamente bem localizada e com preço atraente. O interesse era estratégico e era adequada para a realidade do Brasil e a realidade do petróleo nos EUA", afirmou.

“Era uma refinaria que estava barata. Os primeiros 50% foram comprados a menos da metade do preço das refinaria por barril médio”, disse. “A refinaria daria retorno com manutenção do mercado de refino leve e pesado”, avaliou. "O mercado de consumo de derivados nos Estados Unidos estava bombando em 2003-2007, não só em gasolina mas em demanda de petróleo pesado”, explicou.

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Ao falar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, ele disse que a presidente não foi responsável pela compra da refinaria, já que as decisões do Conselho de Administração da Petrobras são colegiadas.

“Não considero a presidente responsável pela compra de Pasadena. A responsabilidade é da diretoria do Conselho de Administração”, afirmou.

Gabrielli disse que interessou à Petrobras comprar a refinaria de Pasadena porque, segundo ele, fazia parte de uma estratégia da estatal. "(Pasadena) era uma refinaria extremamente bem localizada e com preço atraente. O interesse era estratégico e era adequada para a realidade do Brasil e a realidade do petróleo nos EUA", afirmou.

“Era uma refinaria que estava barata. Os primeiros 50% foram comprados a menos da metade do preço das refinaria por barril médio”, disse. “A refinaria daria retorno com manutenção do mercado de refino leve e pesado”, avaliou. "O mercado de consumo de derivados nos Estados Unidos estava bombando em 2003-2007, não só em gasolina mas em demanda de petróleo pesado”, explicou.

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